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SÃO PAULO (Reuters) – A Neoenergia (NEOE3) fechou o último trimestre de 2023 com lucro de R$ 973 milhões, alta de 4% em relação ao registrado em igual período do ano anterior, segundo resultados divulgados pela companhia elétrica nesta quarta-feira.
A empresa controlada pelo grupo espanhol Iberdrola também alcançou no período um recorde de Ebitda Caixa, métrica de lucro que inclui por exemplo ativos financeiros de concessões (VNR). O indicador atingiu R$ 3 bilhões no trimestre, 21% acima do registrado um ano antes.
“O crescimento recorde do Ebitda Caixa foi alavancado pela entrada em operação de novos negócios, revisões tarifárias de três de nossas distribuidoras e pelo crescimento de mercado que se acelerou no último semestre do ano passado”, afirmou Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia, em nota à imprensa.
Na distribuição de energia, um dos principais segmentos de atuação do grupo, o volume total de energia injetada, incluindo geração distribuída, foi de 22.176 gigawatts-hora (GWh) no quarto trimestre, alta de 10,1% no comparativo anual. No acumulado de 2023, o montante somou 82.411 GWh, aumento de 5%.
“Os índices (de energia injetada) foram influenciados por temperaturas elevadas, queda do volume de chuvas e crescimento do número de clientes”, explicou a Neoenergia.
A companhia também destacou os R$ 8,9 bilhões investidos em 2023 nos seus negócios, sobretudo nas cinco concessionárias de distribuição: Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE).
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A Neoenergia destacou ainda seu plano de rotação de ativos, mencionando a parceria em transmissão de energia com o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), com a venda de 50% de oito ativos operacionais, e o acordo com a Comerc para desenvolvimento de projetos de geração distribuída de energia.