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SÃO PAULO – Sair para fazer um lanche ou ir às compras e se deparar com graves erros de português nos anúncios das lojas está ficando cada vez mais comum. O famoso “mixto-quente” ou o “suco jelado”, ou ainda as perfumadas “flôres do campo”, são apenas alguns exemplos da infinita lista dos erros mais comuns encontrados nas ruas.
Consultar um professor de português é a saída
O empresário que deseja anunciar ou divulgar um produto de seu estabelecimento deve ficar atento aos erros de português, do contrário ele pode perder a credibilidade de sua empresa no mercado, e de quebra possíveis clientes, que não precisam de pós-graduação para reconhecer as imperfeições.
Muitas vezes o consumidor não consegue identificar o erro de imediato, contudo, ao ler o anúncio logo sente que algo está errado com a ortografia ou concordância a frase. O mesmo não acontece com os clientes com maior nível de informação, já que estes simplesmente nem chegam perto de uma lanchonete cujo prato principal é o “mixto-quente”.
Os erros de português em cartazes, faixas, folhetos e cardápios são inadmissíveis, sobretudo pela falta de iniciativa do estabelecimento em buscar auxílio externo, como o de um professor de português, por exemplo, para erros mais freqüentes de concordância. Até mesmo a ajuda de um dicionário pode resolver problemas com ortografia.
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Para alguns os erros de português são totalmente fúteis e muitas vezes perdoáveis, como trocar “consertos” por “concertos”, por exemplo. Contudo, é importante ressaltar que em determinadas regiões há penalidades para as peças publicitárias divulgadas com erros de português.
A medida visa impedir que estes erros sejam absorvidos pelas pessoas que os lêem, o que na prática acaba acontecendo. Neste sentido, o melhor mesmo é se apegar aos antigos ditados como “a propaganda é a alma do negócio” ou “a primeira impressão é a que fica” e evitar este tipo de constrangimento tanto para a empresa, quanto para o consumidor.