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SÃO PAULO – Além da temporada de balanços do primeiro trimestre, uma série de notícias corporativas agitam o mercado na manhã desta quinta-feira (15). A presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Graça Foster, o ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli e a diretora-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriad, estão entre os primeiros convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado.
Após a primeira reunião de trabalho, os membros da comissão aprovaram um plano de ação e marcaram a vinda de Foster para a próxima terça-feira (20) e de Gabrielli para quinta-feira seguinte (22). Ao todo, foram aprovados 73 requerimentos que incluem pedidos de acesso a documentos e à investigação da Polícia Federal, além de convocações e convites para dezenas de pessoas.
BTG negocia compra da gestora BSI
O BTG Pactual (BBTG11) está em negociações exclusivas para a compra da gestora de recursos BSI, da seguradora italiana Generali, de acordo com comunicado divulgado na véspera pela Generali. O banco busca a aquisição para adicionar mais atividades relacionadas à cobrança de comissões para a instituição financeira, disse uma fonte próxima aos planos do BTG à Reuters.
Cemig: julgamento do mandato sobre Jaguara é suspenso
O julgamento pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) do mérito do mandato de segurança impetrado pela Cemig (CMIG4) para garantir que o Ministério de Minas e Energia aprecie o pedido de prorrogação da concessão da hidrelétrica de Jaguara foi interrompido na noite da véspera em razão de um pedido de vista do ministro Mauro Campbell. A votação estava empatada com dois votos pela derrubada da liminar e dois votos pela manutenção.
Cosan anuncia fim da briga judicial entre ALL e Rumo
A Cosan (CSAN3) anunciou na véspera a suspensão dos processos judiciais entre a sua controlada Rumo Logística e a operadora de ferrovias ALL (ALLL3). A incorporação pela Rumo foi aprovada em assembleia de acionistas da operadora
Estácio ganha força para competir com Kroton e Anhanguera
A Estácio (ESTC3) avalia que terá musculatura para competir com as rivais maiores Kroton e Anhanguera em vários mercados de educação do Brasil após a aprovação da compra da Uniseb pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), disse à Reuters o diretor financeiro da companhia, Virgílio Gibbon.
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A aquisição da Uniseb, uma operação de R$ 615 milhões em dinheiro e ações anunciada em setembro do ano passado, foi uma reação da Estácio à fusão entre Kroton e Anhanguera anunciada meses antes e que deverá formar o maior grupo de ensino privado de capital aberto do Brasil e um dos maiores do mundo.
“Na verdade, agora a gente, sim, ganha uma musculatura, um porte para competir em vários em mercados”, disse Gibbon. “Antes era quase inexistente a sobreposição”, acrescentou ao ser questionado sobre a competição com a empresa que vai surgir da união de Kroton e Anhanguera, aprovada pelo Cade nesta quarta-feira, com restrições.
Kroton e Anhanguera recebem sinal verde para fusão
As empresas de educação Kroton (KROT3) e Anhanguera (AEDU3) receberam na véspera aprovação governamental para criarem uma gigante com valor de mercado de R$ 22 bilhões e um conjunto de mais de 1 milhão de alunos no país.
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A aprovação partiu do Cade, que condicionou aval à operação anunciada em abril do ano passado ao cumprimento de obrigações que não terão impacto relevante no grupo combinado, disseram executivos de ambas as empresas.
Apesar do negócio envolver a união das duas maiores empresas de capital aberto do setor de educação do país, o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, afirmou que os remédios aprovados pelo Cade para autorizar a fusão terão impacto de apenas 5 a 6 por cento na receita líquida do grupo combinado.
Justiça marca assembleia de credores da ex-OGX
A Justiça marcou para 3 de junho, a partir das 14h (horário de Brasília), as primeiras assembleias gerais dos credores das empresas OGX Petróleo e Gás, OGPar e a OGX Áustria GMBH, empresas de Eike Batista em recuperação judicial. As três assembleias acontecerão em sequência: primeiro a OGX, depois OGPar e por último OGX Áustria. Para que as assembleias ocorram é preciso que haja um quórum mínimo de credores presentes. As assembleias vão eleger o Comitê dos Credores, responsável por acompanhar o trabalho do administrador judicial e decidir se aprovam, rejeitam ou modificam os planos de recuperação judicial das empresas.
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Time For Fun nomeia Luciano Nogueira Neto como presidente do conselho
A Time For Fun (SHOW3) aprovou na véspera, em assembleia geral ordinária, o nome de Luciano Nogueira Neto para o cargo de presidente do conselho, anteriormente vice presidente.
Além disso, foi aprovado, por maioria, o limite anual de remuneração global dos administradores da empresa para exercício social a ser encerrado em 31 de dezembro deste ano, no montante de até R$ 8,984 milhões, não sendo considerado neste momento os encargos incidentes sobre os pagamentos.
Demanda por voos da Gol sobe 10,3% em abril
A demanda de passageiros por voos do sistema total da Gol (GOLL4) subiu 10,3% em abril sobre um ano antes, informou a segunda maior companhia aérea do Brasil nesta quarta-feira. A oferta da empresa, porém, foi reduzida em 3,3% no período.
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Log-In elege Gustavo Quaresma Freitas como diretor financeiro
A Log-In (LOGN3) informou que seu conselho de administração elegeu, por unanimidade, Gustavo Quaresma Freitas como diretor financeiro da empresa, função antes exercida cumulativamente pelo diretor presidente e de relações com investidores. Freitas ficará no cargo até o ano que vem, quando será realizada uma nova assembleia geral ordinária para determinar a sua continuidade ou a indicação de um novo nome ao cargo.
Eneva não descarta ter que cancelar contrato de usina
Segundo informações do Valor, o diretor-presidente da Eneva (ENEV3), Fabio Bicudo, não descarta a possibilidade de ter que cancelar o contrato da termelétrica Parnaíba II para evitar os pesados custos com a compra de energia no mercado de curto prazo para honrar compromissos da térmica. Uma medida mais branda, que também é estudada, é obter uma liminar na Justiça para evitar esses custos. De acordo com estimativa da Aneel, a Eneva terá que desembolsar R$ 227 milhões para cobrir a diferença causada pela Parnaíba II somente no mês de março.
(Com Reuters e Agência Brasil)