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SÃO PAULO – O noticiário corporativo é movimentado, com destaque para a a incorporação das ações da Natura e o novo ticker de negociação da companhia, a renovação do acordo do BB com os Correios, a precificação da oferta da Marfrig e da univas, entre outros destaques. Confira no que ficar de olho:
Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil anunciou renovação de contrato, de forma temporária, com os Correios. A parceria deve durar três meses com possibilidade de prorrogação por igual período.
Desta forma, os Correios continuam disponibilizando saques, depósitos, consultas e recebimentos de contas pelos próximos três meses, período que pode ser prorrogado.
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Natura (NATU3)
A Natura Cosméticos e a Natura & Co. Holding S.A. informaram na noite de ontem à CVM que realizarão nesta terça-feira (17) a incorporação das ações da primeira empresa pela segunda, que a substituirá na bolsa. Haverá aumento de capital da Natura & Co. Holding, com a emissão de 370,2 milhões de ações ordinárias da nova empresa, em um valor total de R$ 1,1 bilhão.
Desta soma total, R$ 370 milhões serão destinados ao capital social, enquanto R$ 730 milhões serão destinados “à reserva de capital da Natura & Co. Holding”. Segundo o comunicado, os acionistas receberão uma ação da Natura & Co. Holding para cada ação que possuírem no dia 17 da Natura Cosméticos (NATU3).
“Dessa forma, a partir do dia 18 de dezembro de 2019, as ações NATU3 deixam de ser negociadas na B3 S.A. e inicia-se a negociação com as ações NTCO3 ao segmento do Novo Mercado da B3”.
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A negociação do novo ticker ocorre normalmente a partir d dia 18, sem alteração de valor ou ajuste.
CCP (CCPR3)
A XP Investimentos iniciou cobertura das ações de CCP com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 29 por ação, o que representa um retorno potencial de 26% em relação ao fechamento de segunda-feira.
“Desde a oferta, as ações subiram quase 30% e, apesar de não vermos o preço atual como “uma barganha”, enxergamos o papel como uma opção atrativa dentro do setor”, afirma a equipe de anpalise,
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A recomendação é baseada nos seguintes pilares: i) a percepção de que a empresa reúne o melhor portfólio de escritórios do mercado, com grande concentração em edifícios “Triple A” e na cidade de São Paulo (mais de 80% das receitas de escritórios vem dessa categoria de edifícios); ii) ambiente positivo de revisões contratuais nos próximos anos, do qual espera-se que a CCP se beneficie; iii) uma melhora gradual no portfólio de shoppings, como consequência do processo de maturação dos ativos aliado a perspectivas positivas da frente macroeconômica e iv) a crença de que a companhia está bem preparada para executar sua estratégia de gestão ativa do portfólio.
Comgás (CGAS5)
A Comgás, Companhia de Gás de São Paulo, do grupo Cosan, fará um financiamento de R$ 2 bilhões no BNDES. Em comunicado à CVM, a empresa informou hoje a operação, aprovada ontem por seu conselho de Administração. Segundo a Comgás, o financiamento será pago em 15 de abril de 2029, mas pode ser estendido até 15 de junho de 2034 se houver a prorrogação da concessão da companhia para a exploração da distribuição do gás natural na Região Metropolitana de São Paulo e no Leste do Estado de São Paulo. A empresa não informou no que investirá os R$ 2 bilhões.
Guararapes (GUAR3)
A Guararapes Confecções S.A., controladora das Lojas Riachuelo, informou ontem ao mercado que protocolou na Delegacia da Receita Federal um pedido de créditos tributários no valor de R$ 140,8 milhões. Segundo a empresa, os créditos decorrem de uma ação judicial transitada em julgado, na qual a Gurarapes pediu a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. A companhia prometeu informar o mercado tão logo a Delegacia da Receita se manifeste.
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Light (LIGT3)
A distribuidora de energia Light, do Rio de Janeiro, comunicou à CVM que liquidou antecipadamente uma dívida de R$ 292,6 milhões com o BNDES, referente a um financiamento que fez no banco estatal em 2015 e 2016 para sua subsidiária Light Serviços de Eletricidade. Segundo a empresa, a dívida venceria apenas em 2023, mas a Light optou por pagar antecipadamente o débito “para reduzir os custos financeiros e, assim, propiciar geração de valor aos seus acionistas”.
Alupar (ALUP11)
A Alupar Investimentos S.A., de São Paulo, informou ontem à CVM que realizou o pagamento de R$ 369,7 milhões aos donos das suas debêntures emitidas em 2012, e que venceriam apenas em 30 de maio de 2027. A empresa afirma que fez o resgate antecipado dos papéis para “reforçar a estrutura de capital com fontes de financiamento mais atrativas”. A empresa esclareceu que as debêntures resgatadas ontem faziam jus a uma remuneração pelo IPCA mais 7,80%. ao ano.
Gafisa (GFSA3)
A construtora e incorporadora Gafisa comunicou ontem ao mercado que pretende adquirir 100% das ações da Upcon, empresa que atua no mesmo ramo nas zonas Sul e Oeste da capital paulista. Segundo a Gafisa, a proposta feita não é vinculante e as empresas deverão chegar a um acordo em 60 dias. A Gafisa afirmou que avisará o mercado e seus acionistas “tão logo um contrato definitivo (para a aquisição) for assinado”.
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Marfrig (MRFG3)
Ocorre hoje a precificação de oferta da Marfrig que deve permitir ao BNDES vender sua participação no frigorífico. O
BNDESPar, braço de investimentos do banco, planeja vender cerca de 209,6 milhões de ações, o que representa toda a sua parcela de 33,74%, segundo a Marfrig. A operação pode levantar R$ 3,33 bilhões.
Unidas (LCAM3)
A Unidas também fará precificação de oferta nesta terça-feira. Serão vendidas 93,8 milhões de ações: 61 milhões de ações
primárias ON e 32,8 milhões de ações secundárias pelo acionista principal. A oferta poderá movimentar cerca de R$ 1,7 bilhão.
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(Com Bloomberg)