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A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos, registrou lucro trimestral pela primeira vez em dois anos, impulsionado pela maior adoção de criptomoedas no final do ano passado e pelo entusiasmo com os ETFs (fundos de índice) à vista de Bitcoin (BTC) do país.
Nos três meses encerrados em 31 de dezembro, a exchange teve lucro de US$ 273,4 milhões, ou US$ 1,04 por ação, em comparação com um prejuízo de US$ 557 milhões, ou US$ 2,46 por papel, um ano antes.
Já a receita de transações de consumo saltou para US$ 492,5 milhões, quase o dobro do terceiro trimestre, enquanto a receita de transações institucionais mais que dobrou em relação ao trimestre anterior, para US$ 36,7 milhões.
Após o bom resultado, as ações da corretora saltaram 8,84% na sexta-feira (16) e encerraram a semana com alta de mais de 27%, a US$ 180.
“O forte crescimento tanto na receita proveniente de transações institucionais quanto de varejo demonstra que nossos usuários acreditam em um ambiente macroeconômico melhor em 2024”, disse Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para Américas, ao InfoMoney.
Plein lembrou que o ano de 2023 também marcou a chegada da exchange no mercado brasileiro e disse que está ansioso pelo avanços econômicos e regulatórios que devem impulsionar a entrada de ainda mais brasileiros no universo cripto em 2024.
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A exchange atua como custodiante de oito dos 10 ETFs de Bitcoin à vista aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) na segunda semana de janeiro. Apesar de os produtos financeiros terem sido liberados neste ano, a expectativa com eles fez o BTC subir 57% nos últimos três meses de 2023.
(Com Bloomberg e Reuters)