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A Tesla adiou o lançamento do seu “robotáxi” para outubro, permitindo que as equipes que trabalham no projeto tenham mais tempo para construir novos protótipos, de acordo com fontes familiarizadas com a decisão.
O atraso de aproximadamente dois meses foi comunicado internamente, disseram as fontes, que pediram para não serem identificadas porque a informação não foi anunciada publicamente. A equipe de design foi informada nesta semana para refazer certos elementos do carro, disse uma das fontes.
Meses atrás, o CEO Elon Musk havia definido a data inicial de 8 de agosto para o evento, e o otimismo em torno do espetáculo contribuiu para uma sequência de 11 dias de ganhos que adicionaram mais de US$ 257 bilhões à capitalização de mercado da Tesla. As ações fecharam 8,4% mais baixas nesta quinta-feira (11), na maior queda desde janeiro.
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Segundo estimativa da Forbes, com a queda das ações da montadora, o patrimônio líquido estimado de Elon Musk caiu cerca de US$ 12,5 bilhões nesta quinta-feira. O bilionário é dono de uma fatia de cerca de 13% das ações da Tesla.
Apesar da queda, Musk segue sendo a pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio de US$ 245,7 bilhões.
As ações das potenciais concorrentes da Tesla no mercado de táxis autônomos, Uber e Lyft, dispararam com a notícia. As ações da Uber subiram 6,1% na quinta-feira. As ações da Lyft subiram 4,6%.
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A ideia de criar um serviço de táxi autônomo tem sido discutida na Tesla há anos, remontando pelo menos ao momento em que Musk escreveu um segundo “plano diretor” para a empresa em 2016. O CEO tem priorizado o projeto nos últimos meses em detrimento do trabalho em um veículo elétrico mais barato do que o carro mais acessível da Tesla, o sedã Model 3.
Musk tem falado sobre o trabalho da Tesla em tecnologia de veículos autônomos há mais de uma década e convenceu os clientes a pagarem milhares de dólares por um conjunto de recursos que a empresa comercializa como Full Self-Driving, ou FSD.
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O nome é equivocado — o FSD requer supervisão constante e não torna os Teslas autônomos — mas Musk e os principais engenheiros têm sido cada vez mais otimistas em relação ao FSD nos últimos meses, à medida que as vendas de veículos da empresa diminuíram.
A Tesla entregou 6,6% menos carros no primeiro semestre do ano, apesar de ter adicionado um novo modelo — o Cybertruck — à sua linha de produtos. A montadora também produziu 14% menos veículos no segundo trimestre em comparação com o ano anterior, para ajudar a reduzir o estoque em excesso.
(Com Bloomberg)
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