MSCI faz revisão trimestral e inclui Copel (CPLE6) em seus índices; Magalu (MGLU3) não sai e BRF (BRFS3) não entra

O MSCI elabora índices para acompanhar o desempenho das principais bolsas internacionais e é seguido por vários fundos passivos

Equipe InfoMoney

(gorodenkoff/Getty Images)
(gorodenkoff/Getty Images)

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A provedora de índices MSCI anunciou na última terça-feira (14) o rebalanceamento dos seus benchmarks.

O MSCI elabora índices para acompanhar o desempenho das principais bolsas internacionais. Dentre eles, há o MSCI Global – tido como o de maior importância entre eles – , MSCI Small Caps, que embute empresas com menor valor de mercado, e o MSCI Brazil, que abrange apenas ações brasileiras.

Para o Brasil, haverá a adição de Copel (CPLE6) e nenhuma exclusão no benchmark. No México, haverá 2 adições (FIBRAPL & OMAB) e 1 exclusão (TLEVICPO). Já no Chile, haverá 1 adição (LTM) e 1 exclusão (CCU).

Conforme destaca o Morgan Stanley, a entrada de Copel já era esperada. A surpresa para o banco foi a não exclusão do Magazine Luiza (MGLU3), o que ocasionou a não inclusão de BRF (BRFS3), movimento que pode ser explicado pela “data de corte selecionada” pela MSCI dos últimos 10 pregões de outubro.

O MSCI elabora índices para acompanhar o desempenho das principais bolsas internacionais e é seguido por vários fundos passivos.

Os analistas do Morgan destacam medir o potencial impacto nas ações calculando a estimativa de entrada líquida de fundos indexados passivos. Existem atualmente US$ 6,5 bilhões em ativos sob gestão (AUM) indexados ao MSCI Latin America e US$ 6,2 bilhões indexados ao MSCI Brasil, segundo dados da Bloomberg. Além disso, estimam US$ 500 bilhões em ativos passivos sob gestão (AUM) indexados aos mercados emergentes do MSCI.

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Para a Copel, o peso da ação ficaria em torno de 0,29% no MSCI Latin America, 0,47% no MSCI Brasil e 0,03% no MSCI Emerging Markets. Assim, espera que as ações registrem uma entrada líquida de cerca US$ 180 milhões, o que equivaleria a aproximadamente 5,8 dias de volume médio diário negociado nos últimos 3 meses.

As mudanças serão implementadas em 30 de novembro, a partir do fechamento do mercado, conforme anunciado pela MSCI em sua revisão trimestral do índice. Assim, a nova carteira do índice entrará em vigor no dia 1 de dezembro.

Mais mudanças

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A MSCI ainda anunciou que 46 títulos serão adicionados e 69 excluídos de seu índice de ações MSCI ACWI, enquanto 14 serão adicionados e dois excluídos de seu índice acionário de mercados de fronteira.

As três maiores adições ao MSCI ACWI de mercados desenvolvidos serão Vertiv Holdings e Celsius Holdings, dos Estados Unidos, e Leonardo, da Itália.

As três maiores adições de mercados emergentes serão Tata Motors, da Índia, Amman Mineral International, da Indonésia, e CGN Power, da China.

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As três maiores adições ao Índice de Mercados de Fronteira serão Vietnam Prosperity Joint Stock Commercial Bank, Oman International Development & Investment Company e Banque Marocaine pour le Commerce et l’Industrie.

A MSCI informou que adicionará 10 e excluirá 45 títulos de seus índices China A Onshore, com CGN Power Co, Shanghai United Imaging Healthcare e Empyrean Technology sendo os de maior capitalização de mercado. Também adicionará 16 e excluirá 25 títulos do índice MSCI China All Shares. As maiores adições serão essas mesmas empresas.

(com Reuters)