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A MSCI, gigante mundial de índices de mercado, com sede em Londres, adicionou a entrada das ações da Embraer (EMBR3), da XP Inc. (XPBR31), do banco Inter (INBR32), da Nu (ROXO34), do PagBank (PAGS34) e da Stone (STNE) no MSCI Brazil na revisão de agosto anunciada no dia 12 de agosto.
Por sua vez, os papéis da Eneva (ENEV3) e da Lojas Renner (LREN3) foram excluídos do índice. As mudanças começam a valer a partir do fechamento de 30 de agosto.
A adesão maciça de empresas no MSCI Brazil tem por trás uma mudança de regra que permitiu a inclusão de empresas brasileiras listadas no exterior. No caso do Nubank, a fintech brasileira esteve entre as três maiores adições no índice para países emergentes na revisão de agosto.
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“As três maiores adições ao MSCI Emerging Markets Index medidas pela capitalização de mercado total da empresa serão Nu Holdings (Brasil), Huaneng Lancang River Hydropower (China) e Adnoc Drilling Company (Emirados Árabes Unidos)”, diz a MSCI, em comunicado ao mercado.
A Adnoc, petroleira de Abu Dhabi, esteve recentemente envolvida em negociações para comprar a fatia da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem, mas desistiu. O agravamento da situação de antigas minas de sal-gema da empresa em Maceió inviabilizou o negócio.
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MSCI: Peso Brasil
A injeção de novos nomes deve ajudar a elevar o peso do Brasil no índice de países emergentes. Ao fim de julho, a fatia do País no MSCI EM voltou a subir e chegou a 4,32%, depois de quedas seguidas e que empurraram a participação brasileira para 4,25% em junho, a segunda menor na série histórica desde janeiro de 2000, conforme números da MSCI Inc. a pedido do Broadcast.
O Bank of America (BofA) prevê que a participação do Brasil no índice de mercados emergentes tem chances de avançar dos atuais 4,32% em julho para 4,7% após inserções de empresas brasileiras listadas no exterior. Ainda assim, segue perto das mínimas históricas. O Brasil já chegou a deter um peso de 17% no MSCI EM, quando detinha o grau de investimento.
As mudanças envolvendo o MSCI Brazil estiveram entre as maiores anunciadas na revisão de agosto pela gigante de índices globais. Outras grandes alterações foram relacionadas à Índia, com a entrada de sete empresas e saída de uma, e ainda a China, com duas inserções e 60 exclusões.
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Essas mudanças devem se refletir no peso dos países emergentes no MSCI EM, além da maior participação do Brasil. “Existia uma discussão se a Índia iria eventualmente passar a China em termos de peso [na próxima revisão]”, disse o chefe de Economia para Brasil e Estratégia para América Latina do BofA, David Beker, em recente entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).