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O grupo MRV&Co (MRVE3) teve prejuízo consolidado de R$ 71,3 milhões no segundo trimestre de 2024, em resultado impactado por efeitos de operações financeiras e outros efeitos não recorrentes, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira.
Excluindo tais efeitos, o lucro líquido ajustado somou R$ 29,35 milhões no trimestre encerrado em junho, contra prejuízo de R$ 20,3 reportado um ano antes.
O segmento MRV Incorporação teve prejuízo líquido de R$ 24,6 milhões, mas em termos ajustados lucro de R$ 76,1 milhões, revertendo resultado negativo de R$ 31,5 milhões de um ano antes.
O resultado do grupo veio com salto de 25% na receita operacional líquida, em R$ 2,29 bilhões, com a margem bruta passando de 22,2% para 26,4%.
A empresa já havia divulgado no mês passado seus dados operacionais prévios, que mostraram expansão de 14% ano a ano nas vendas líquidas do segundo trimestre, para R$ 2,5 bilhões.
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A dívida líquida sobre patrimônio líquido do segmento de incorporação, que inclui as marcas MRV e Sensia, encerrou o trimestre em 45,4%, 22,9 pontos percentuais inferior ao patamar de um ano antes, enquanto a geração de caixa ajustada do negócio foi de R$ 7,7 milhões, contra consumo de R$ 161,5 milhões no segundo trimestre de 2023.
Excluindo ajustes ligados aos efeitos contábeis de swaps das dívidas da companhia para CDI, houve queima de caixa de R$ 73,6 milhões entre abril e junho, segundo o balanço.
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A construtora também divulgou seu progresso em direção às metas da companhia para 2024, tendo alcançado a faixa inferior da previsão de margem bruta de 26% a 27% este ano.
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O lucro líquido da empresa no primeiro semestre, em medida que considera ajustes, somou R$ 130 milhões – versus lucro estimado de 250 milhões a 290 milhões para o ano.
A alavancagem encerrou os primeiros seis meses de 2024 em 40,9%, contra uma expectativa de 34% a 36% até o fim do ano.
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A geração de caixa acumulada até junho, de R$ 32 milhões, ainda está abaixo da expectativa de geração de 300 milhões a 400 milhões de reais.
“Pode parecer que a gente está atrás, mas não está”, afirmou à Reuters o diretor financeiro do grupo, Ricardo Paixão. “(O guidance) já considerava realmente um resultado menor de caixa no primeiro semestre e uma aceleração forte no segundo.”
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A receita operacional líquida no semestre somou R$ 3,9 bilhões ante uma previsão para 2024 como um todo de 8 bilhões a 8,5 bilhões de reais.
O CFO disse que estar confiante sobre o cumprimento das metas estabelecidas no início do ano, mencionando um cronograma de lançamento e vendas maior no segundo semestre em relação aos primeiros seis meses do ano.