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A MRV (MRVE3) projeta (guidances) atingir uma margem líquida de 15% e um lucro líquido entre R$ 250 milhões e R$ 290 milhões neste ano para a sua unidade MRV Incorporação, que deve mais do que dobrar esse valor em 2025, para um patamar entre R$ 700 milhões e R$ 850 milhões.
A visão da MRV comporta também redução de risco (considerado o pro-soluto concedido), de volta para 12%, com eliminação de extremos e ajustes de política de concessão de crédito. A companhia citou também as fontes de “funding Sensia”, presentes hoje em dia no portfólio da companhia, com financiamento bancário, crédito associativo e financiamento direto com a MRV.
Enquanto isso, a margem bruta da MRV Incorporação deve ficar entre 26% e 27%, em 2024, e entre 29,5% e 31% em 2025, além de registrar receita operacional líquida entre R$ 8 bilhões e R$ 8,5 bilhões este ano, e, no ano seguinte, de R$ 9 bilhões a R$ 9,5 bilhões, segundo o guidance da companhia.
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No mais, a expectativa é atingir uma geração de caixa de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões em 2024, e fluxo positivo de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões em 2025. A dívida líquida sobre patrimônio líquido, por sua vez, para este ano, é esperada entre 36% a 34%, enquanto, para 2025, o indicador deve ficar entre 26% a 20%, de acordo com a empresa.
Os números apresentados acima foram detalhadas durante o MRV Day, evento com analistas e investidores, que a companhia promoveu nesta sexta-feira (15). As ações da companhia fecharam hoje com alta de 0,12%, a R$ 8,24.
MRV: MCMV
Na apresentação, a administração comentou que a companhia apresentou desempenho superior ao setor tanto no segmento Minha Casa, Minha Vida quanto no portfólio como um todo em 2023.
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Para 2024, o CEO mencionou a simplificação da operação da MRV, com redução de praças, mas com esforços para manter a capilaridade e a agilidade, para buscar oportunidades locais.
O executivo mencionou que a mudança tem a ver com a troca de objetivo de entrega de 60 mil unidades por ano para 40 mil unidades. Por isso, a companhia deixará de atuar em 120 cidades, reduzindo o montante para 80 cidades.
Um dos pontos positivos da iniciativa, conforme a empresa, é a ausência de dependência de praças como São Paulo, permitindo que a companhia lance empreendimento em praças mais rentáveis ou em melhor momento, por exemplo. “Acelerar mais em um mercado, desacelerar em outro mercado é uma capacidade única da MRV”, afirmou.
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Subsidiárias
Em relação às subsidiárias, o CEO considera que mesmo trazendo complexidade para a operação, as empresas trarão muito valor nos próximos anos. A Luggo foi citada como “um projeto sensacional” por Menin e há expectativas de geração de caixa positiva e lucro neutro em 2024.
“Temos a convicção que este modelo de moradia vai crescer no Brasil ao longo dos anos e a MRV é a única que já tem um modelo maduro para isso”. A Urba, por sua vez, tem focado em loteamento de alta qualidade por preço chamado de democrático pelo CEO. Para a empresa, há a mesma expectativa de geração de caixa e lucro neutro que a Luggo.
Para a Resia, por sua vez, há intenção de não queimar caixa com a companhia, uma vez que a empresa viverá seu melhor momento com a queda de juros, segundo o CEO. Com o custo de capital melhor, há expectativa de que a Resia melhore sua rentabilidade.
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“A gente tem amadurecido a conversa no sentido de alguma movimentação societária para gerar valor para a Resia e para a MRV, é esperado que a gente anuncie alguma coisa nessa direção nos próximos meses”, afirmou o CEO.
(Com Reuters)