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SÃO PAULO – O banqueiro Moise Safra morreu na sexta-feira, aos 79 anos. Moise, segundo dos três irmãos que fundaram o Grupo Safra em meados da década de 1950, estava em observação no Hospital Israelita Albert Einstein por alguns dias. O financista tinha lutado contra o Mal de Parkinson nos últimos anos e também tinha diabetes, mas a causa da sua morte não foi revelada.
Moise Safra foi sepultado em São Paulo neste domingo. Safra estava profundamente envolvido nos assuntos da comunidade judaica no Brasil, gastava uma grande parte de seu tempo e fortuna com projetos de saúde, educação e caridade, além de pagar a construção de sinagogas e centros comunitários.
Seu irmão mais novo Joseph teria pago US$ 2,5 bilhões por 50% de participação de Moise no Banco Safra, em 2006, pondo fim a anos de disputas sobre a direção do banco.
Edmond, irmão mais velho e um dos mais proeminentes banqueiros privados do século passado, morreu em dezembro de 1999, num incêndio criminoso em sua casa em Monte Carlo.
A fortuna de Moise Safra foi estimada em US$ 2,5 bilhões pela revista Forbes neste ano. Ele era casado com Chella Safra Cohen, e deixa cinco filhos. A família Safra é a segunda mais rica do País, também de acordo com a Forbes, com US$ 20,1 bilhões, ou R$ 44,9 bilhões.
Nascido no Líbano, Moise é um dos fundadores Banco Safra, o oitavo maior do Brasil, com ativos de R$ 131,8 bilhões. Em 2013, ele voltou a chamar a atenção nos noticiários ao comprar, junto com o empresário chinês Zhang Xin, 40% do prédio da GM em Manhattan, nos EUA, um dos edifícios corporativos mais caros dos EUA.
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(Com Reuters)