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SÃO PAULO – O Ibovespa registra perdas de 0,42%, aos 55.792 pontos, segundo cotação das 13h25 (horário de Brasília), mas atingiu queda de 1,16% – no pior patamar do dia -, a 55.382 pontos.
Chama atenção neste pregão a continuidade do movimento negativo dos papéis da MMX Mineração (MMXM3), do Grupo EBX, do empresário Eike Batista. As ações registram perdas de 5,61%, sendo cotadas a R$ 2,69 – patamar próximo a mínima do dia de R$ 5,96%, a R$ 2,68.
O desempenho ocorre por conta de uma antecipação equivocada do mercado em função de expectativa de melhora no balanço da mineradora no quarto trimestre, que foi divulgado no início dessa semana. A projeção positiva levou os investidores a liquidarem suas posições alugadas em MMX – que caiu de 51 milhões na última sexta-feira (15) para 42 milhões na véspera.
Entretanto, a mineradora do Grupo EBX mostrou um prejuízo de R$ 792,4 milhões em 2012 – 40 vezes maior do que as perdas de R$ 19,2 milhões registradas em 2011. Como o resultado ficou bem aquém do esperado, pressão vendedora deve voltar com força nas ações nos próximos dias, aponta o operador Luís Morato, da TOV Corretora.
OGX aparece na ponta oposta do Ibovespa
Também do Grupo EBX, mas do outro lado do Ibovespa aparecem as ações da OGX Petróleo (OGXP3), que registram ganhos de 4,96%, a R$ 2,75, pelo terceiro pregão consecutivo. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 6,11%, a R$ 2,78.
Apesar da força vendedora, que leva os papéis para queda de 13,02% no mês, as ações da companhia registraram 6 pregões de alta em 7 dias, e acumulam nesse período ganhos de 16,46%.
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Cemig tem dia positivo depois de queda de quase 14%
As ações da Cemig (CMIG4) registram ganhos de 2,25%, sendo cotadas a R$ 22,70. O movimento positivo ocorre após a forte desvalorização de 13,95% na véspera, quando a revisão “surpresa” da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) definiu em R$ 5,11 bilhões a base de remuneração líquida da Cemig Distribuição para fins do 3° ciclo de revisão tarifária – valor bem inferior aos R$ 6,7 bilhões previstos.
Outra empresa que tem forte exposição à revisão é a Light (LIGT3), que registrou queda de 6,20% na véspera. O papel, contudo, segue o movimento negativo nesta sessão, e atinge perdas de 1,57%, a R$ 18,75.
No pregão da última quarta-feira, as 23 empresas do setor de energia elétrica listadas na BM&FBovespa perderam R$ 7,15 bilhões de valor de mercado, segundo cálculos da Economática.
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Biomm cai mais de 8% após desistir do desdobramento
As ações da Biomm (BIOM4) caem 8,75%, a R$ 7,30, neste pregão – bem próximas da mínima do dia de R$ 7,29, queda de 8,88%.
O movimento ocorre após a Biomm desistir de realizar o desdobramento de suas ações, na proporção de três papéis para um, atendendo ao pedido da BM&FBovespa. A bolsa teme que a medida contribua para aumentar o número de especuladores, uma vez que os papéis subiram 400% nos últimos dois anos.
De acordo com o documento enviado à empresa por Nelson Ortega, da gerência de acompanhamento de emissores da bolsa, a Bovespa pede que as empresas tentem manter as ações cotadas entre R$ 20,00 e R$ 30,00 – mas que valores entre R$ 10,00 e R$ 50,00 são “perfeitamente admissíveis”. A Biomm vê sua ação custar R$ 8,00 atualmente, e caso desdobrasse na razão desejada, cada ação valeria cerca de R$ 2,66.
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Minerva sobe após resultado
As ações da Minerva (BEEF3), terceira maior processadora de carne bovina do Brasil, registram ganhos de 1,59%, sendo cotadas a R$ 12,81. Na máxima do dia, atingiram valorização de 4,28%, a R$ 13,15.
O momento veio após a empresa mostrar prejuízo líquido de R$ 21,8 bilhões no quarto trimestre, minada por impacto de itens não recorrentes no balanço, informou a companhia na noite de ontem. Um ano antes, a Minerva tinha registrado lucro líquido de R$ 15,1 milhões.
A companhia, entretanto, teve receita líquida recorde de R$ 1,206 bilhão no último trimestre do ano, crescimento de 10,4% sobre o mesmo intervalo de 2011.
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Lucro da Eucatex cai 7% no 4° tri
Outra que divulgou resultado na noite da véspera foi a Eucatex (EUCA4), que encerrou o quarto trimestre de 2012 com lucro de R$ 34,5 milhões, queda de 7,3% em relação a um ano antes. A receita líquida avançou 14% no período, para R$ 264,8 milhões. As ações da companhia registram desvalorização de 0,54%, a R$ 9,25.
Apesar da alta na receita, um avanço de 19,3% nos custos comprometeram a rentabilidade da empresa. O lucro bruto ficou praticamente estável, em R$ 82,9 milhões, mas a margem bruta caiu 4,5 pontos percentuais, para 31,3%.
Eucatex planeja criar nova classe de ativos
A Eucatex convocou assembleia geral extraordinária, no dia 5 de abril, para aprovar a criação de uma nova classe de ações preferenciais, que passará a ser denominada “classe A”, e facultar a troca dos ativos para os acionistas titulares das ações preferenciais “classe B”.
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Amil fará OPA a R$ 30,75 por ação
Por aqui, chama atenção o noticiário corporativo. A Amil (AMIL3) divulgou nesta quinta-feira o edital da OPA (Oferta Pública de Aquisições) de ações ordinárias, com objetivo de comprar os papéis que estão em circulação no mercado para fechar o capital da companhia e sair do segmento Novo Mercado, da BM&FBovespa.
O preço por ação na oferta será de R$ 30,75 – valor equivalente ao pago na compra do controle da empresa pela UnitedHealth, realizada em outubro do ano passado. O valor é superior em 16,24% ao estipulado em laudo de avaliação realizado pelo Goldman Sachs, de R$ 26,46 por ativo. Os papéis fecharam o pregão da véspera cotados a R$ 31,49.
A nova controladora pretende adquirir as 93,4 milhões de ações em circulação no mercado, cerca de 25% do capital total, bem como participação societária dos membros da administração da empresa de 122,3 mil ações, ou 0,3%.
Os acionistas que desejarem participar do leilão deverão habilitar-se para tanto, a partir de 21 de março até às 18h do dia 22 de abril.
Marfrig renova linha de crédito de US$ 600 mi
O Marfrig (MRFG3) e sua subsidiária de food servisse Keystone Foods enviaram comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) afirmando que renovaram a atual linha de crédito de US$ 600 milhões para Keystone Foods.
Segundo o frigorífico, a demanda ultrapassou o total da linha atual e o grupo de bancos anterior será expandido. O fechamento da renovação está previsto para ocorrer nas próximas semanas.
Ambev deixará Venezuela
A filial venezuelana da Ambev (AMBV4), a maior fabricante de bebidas latino-americana, deixará o país após um prolongado período de queda em suas vendas que a impediu de realizar investimentos, informou a empresa na véspera em um comunicado.
A empresa explicou que a falta de investimentos afetou o estado das instalações, máquinas e equipe de sua fábrica na Venezuela. No meio do ano passado, a Ambev vendeu a marca Zulia para a venezuelana Cervecería Regional, que produzia e comercializava junto a Brahma.