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Em uma semana marcada por intensas oscilações, o Ibovespa encerrou a sexta-feira com alta de 1,05%, atingindo 127.682,4 pontos, e acumulando um ganho semanal de 0,34%. Esse movimento positivo foi impulsionado por declarações otimistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um possível acordo comercial com a China. Além disso, a presidente do Federal Reserve de Boston, Susan Collins, indicou que o banco central norte-americano está preparado para adotar uma postura mais acomodatícia caso a volatilidade nos mercados persista, o que contribuiu para o alívio nos mercados globais.
Para os traders que operam o mini-índice (Ibovespa futuro), o cenário continua desafiador, com a volatilidade permanecendo elevada devido às incertezas nas negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A amplitude dos movimentos do Ibovespa, que variou entre 126.078,39 e 128.385,96 pontos ao longo do dia, reflete a sensibilidade do mercado a declarações e eventos internacionais. No próximo pregão, é crucial que os operadores estejam atentos a novos desdobramentos nas relações comerciais e às políticas monetárias globais, ajustando suas estratégias para navegar em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.
Após um pregão volátil, os contratos de mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) fecharam a última sexta-feira com alta de 1,09%, aos 127.920 pontos. O movimento recoloca o ativo no radar dos compradores, mesmo com o fechamento ainda abaixo das médias móveis — mas agora bastante próximo delas.
Análise do gráfico de 15 minutos
A partir do gráfico de 15 minutos, observo que o mini-índice voltou a fechar no positivo, em mais um pregão marcado por oscilação. Para que essa recuperação ganhe tração, será necessário romper a resistência em 128.000/128.445 pontos, com alvos seguintes em 129.000/129.940 pontos e, posteriormente, em 130.200/130.625 pontos.
No entanto, se o mercado perder força, será preciso observar com atenção a região de suporte em 127.385/126.780 pontos. Uma perda dessa faixa pode abrir espaço para nova pressão vendedora, com objetivos em 126.290/126.070 pontos, e alvo mais estendido em 125.645/125.150 pontos.
Pelo gráfico diário, a última sessão terminou com um candle de alta, sinalizando uma tentativa de recuperação após quedas anteriores. Apesar disso, o preço segue negociando abaixo das médias móveis, o que mantém a tendência indefinida no curto prazo. Para que o fluxo comprador ganhe consistência, será necessário romper a faixa entre 128.090 e 130.760 pontos.
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Do lado oposto, a perda da mínima da sessão anterior pode colocar novamente pressão sobre os preços. Caso haja rompimento da região entre 126.070/125.060 pontos, o movimento vendedor pode se intensificar. O IFR (14) está em 46,68, sugerindo um mercado em região neutra e sem sinais extremos no momento.
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WINJ25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, a sessão de sexta trouxe um fechamento acima das médias móveis, algo que não ocorria com consistência nas últimas sessões. Ainda assim, o cenário segue volátil e dependente dos rompimentos para definir direção.
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Para que o ativo dê sequência à alta, será necessário romper a resistência em 128.540/129.000 pontos. Caso isso ocorra, os próximos alvos passam a ser 130.200/130.800 e 131.060/131.555 pontos.
Por outro lado, se houver recuo, o suporte mais relevante se encontra em 127.660/127.090 pontos. Uma quebra dessa faixa pode abrir caminho para recuos mais expressivos em 126.070/125.060 pontos, com extensão para 124.465/123.800 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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