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CINGAPURA (Reuters) – Os preços dos contratos futuros de minério de ferro oscilaram em uma faixa estreita nesta quinta-feira, com os investidores avaliando as perspectivas mais sólidas para o mercado de aço da China em comparação com os dados econômicos mais fracos do país, que é o maior consumidor de minério do mundo.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia estável, em 786,5 iuanes (108,54 dólares) a tonelada, interrompendo uma sequência de três dias de ganhos.
O minério de ferro de referência de dezembro na Bolsa de Cingapura caiu 0,34%, a 103,45 dólares a tonelada.
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Entretanto, os preços de referência do aço na Bolsa de Futuros de Xangai ganharam terreno. O vergalhão e o fio-máquina subiram cerca de 0,4%, a bobina laminada a quente avançou 0,26% e o aço inoxidável teve alta de quase 0,7%.
“O setor siderúrgico tem mostrado sinais de melhora nos últimos meses”, disseram analistas do ANZ em nota.
“As fortes exportações e a queda dos estoques ajudaram, enquanto os ganhos na produção de aço continuaram até novembro.”
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As perdas acumuladas na indústria siderúrgica da China diminuíram para 23 bilhões de iuanes em janeiro-outubro, de 34 bilhões de iuanes nos primeiros nove meses do ano, disse o ANZ, citando dados do Departamento Nacional de Estatísticas da China.
“A melhora nos lucros das usinas siderúrgicas contribuiu para a melhora do tom, com o mercado focado na reunião do Politburo chinês, prevista para o início de dezembro, e na Conferência de Trabalho Econômico Central, em meados de dezembro”, disseram os analistas do Westpac.
A China é tanto o maior consumidor quanto o maior produtor mundial do metal.
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Ainda assim, os lucros industriais do país ampliaram a queda em outubro, retraindo 10% em relação ao ano anterior, prejudicados por pressões de deflação e demanda fraca em sua economia enfraquecida.
Novos obstáculos causados pelas tarifas mais altas dos EUA também podem ameaçar o setor industrial da China no próximo ano, reduzindo as receitas de exportação.
Na terça-feira, a imprensa estatal chinesa alertou o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que sua promessa de impor tarifas adicionais sobre as importações da China poderia arrastar as duas maiores economias do mundo para uma guerra tarifária mutuamente destrutiva.