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Os preços futuros do minério caíram na Bolsa de Dalian nesta segunda-feira, registrando a maior perda diária em quase dois, pressionados por uma série de dados econômicos desanimadores da China, principal mercado consumidor do minério.
O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com retração de 4,36%, a 723,5 iuanes (US$ 101,83) a tonelada, registrando sua maior perda diária desde 31 de outubro de 2022.
O contrato atingiu uma baixa intradiária de 721,5 iuanes, nível mais fraco desde 26 de agosto.
O minério de ferro de referência de outubro na Bolsa de Cingapura caía 4,14%, a 96,85 dólares a tonelada.
A atividade industrial da China caiu para um recorde de baixa de seis meses em agosto, em meio à queda dos preços de fábrica e à dificuldade no recebimento de encomendas, mostrou o índice dos gerentes de compras (PMI) do Escritório Nacional de Estatísticas no sábado, pressionando os formuladores de políticas a prosseguir com os planos de direcionar mais estímulos para as famílias.
Os preços das novas residências na China aumentaram em ritmo mais lento em agosto, segundo uma pesquisa privada divulgada no domingo, com o setor imobiliário afetado pela crise ainda ser ter alcançado o fundo do poço após uma série de medidas de apoio.
Os dados mais fracos do PMI, que incluem a indústria siderúrgica, mostram que o setor tem características óbvias de sazonalidade baixa, já que a demanda do mercado continua a diminuir e a produção de aço está reduzida, disse o site chinês de informações financeiras Hexun Futures em uma nota.
Juntamente com um aumento esperado na oferta, as exportações de aço da China podem ficar ameaçadas pelo aumento das tensões com parceiros comerciais, disseram os analistas do ANZ.
Os novos pedidos de exportação da China caíram pela primeira vez em oito meses e no ritmo mais rápido desde novembro de 2023, mostrou uma pesquisa do setor privado na segunda-feira.
Outros ingredientes de fabricação de aço no DCE perderam ainda mais terreno, com o carvão metalúrgico e o coque recuando 3,66% e 3,52%, respectivamente.