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CINGAPURA (Reuters) – Os contratos futuros do minério de ferro caíram nesta quarta-feira, com os investidores preocupados com as tensões comerciais entre os EUA e a China, principal consumidor, embora os problemas de transporte na Austrália Ocidental tenham amortecido a queda.
O contrato de maio da bolsa de Dalian, da China, encerrou as negociações diurnas em baixa de 0,99%, a 801 iuanes (110,00 dólares) a tonelada métrica.
Os mercados da China ficaram fechados de 28 de janeiro a 4 de fevereiro para os feriados do Ano Novo Lunar.
“É provável que o sentimento sofra com a reabertura dos mercados chineses e reaja à enxurrada de tarifas sobre commodities”, disseram analistas do ANZ em uma nota.
A tarifa adicional de 10% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre todas as importações chinesas entrou em vigor na terça-feira.
A China revidou com tarifas sobre as importações dos EUA em uma resposta rápida às novas tarifas americanas, renovando uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. As medidas incluem uma taxa de 15% sobre o carvão dos EUA, matéria-prima fundamental para a fabricação de aço.
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Enquanto isso, a atividade de serviços da China expandiu-se em um ritmo mais lento em janeiro, embora o sentimento empresarial tenha melhorado, segundo uma pesquisa do setor privado.
O crescimento da atividade fabril do país desacelerou, segundo uma pesquisa separada.
Do lado da oferta, a Rio Tinto afirmou na terça-feira que havia começado a retirar os navios de minério de ferro de dois portos da Austrália Ocidental, já que dois ciclones tropicais no mar complicaram seus esforços para reparar a infraestrutura danificada por um ciclone no mês passado.
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Em janeiro, a Rio Tinto alertou que seus embarques no primeiro trimestre poderiam ser afetados por interrupções nas operações ferroviárias após o recorde de chuvas.