Minério de ferro cai antes de China revelar estímulos; ação da Vale (VALE3) cai

O minério de ferro de referência de dezembro na Bolsa de Cingapura recuou 2,16%, para US$ 103,25 a tonelada

Equipe InfoMoney

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PEQUIM (Reuters) – Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta sexta-feira (8), com os investidores adotando uma postura cautelosa em meio à queda contínua da demanda e antes que a China, principal mercado consumidor de minério, revele seu pacote de estímulo fiscal, bastante aguardado. Com isso, às 10h14 (horário de Brasília), os ativos VALE3 caíam 2,60%, a R$ 60,91, nesta sexta.


O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 1,65%, a 776 iuanes (108,45 dólares) a tonelada.


O minério de ferro de referência de dezembro na Bolsa de Cingapura recuou 2,16%, para 103,25 dólares a tonelada.

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Com a incerteza sobre a eleição presidencial dos EUA se dissipando, o mercado está aguardando detalhes sobre os gastos fiscais da China, disseram analistas.


Alguns analistas esperam que a maior parte dos recursos seja destinada a aliviar os encargos da dívida do governo local e não oferecerá muito impulso ao crescimento econômico de curto prazo.


“Esperamos que o impacto do fator macroeconômico diminua gradualmente e que os preços no mercado de ferrosos reflitam mais a influência dos fundamentos”, disseram os analistas da Sinosteel Futures.

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A demanda pelo principal ingrediente de fabricação de aço contraiu-se ainda mais e as importações persistentemente altas levaram a um aumento contínuo nos estoques portuários, pesando sobre os preços.


A produção média diária de metal quente caiu pela segunda semana consecutiva, 0,6% na semana, para 2,34 milhões de toneladas em 8 de novembro, enquanto a lucratividade entre as siderúrgicas caiu pela terceira semana consecutiva, para 59,74, segundo uma pesquisa da consultoria Mysteel.


Os temores de interrupções no ciclo de flexibilização do Federal Reserve, com a vitória de Trump nas eleições presidenciais dos EUA, também pressionaram os preços para baixo.
“Com Trump agora a caminho de voltar à presidência, há expectativas crescentes de que o Fed não fará cortes tão agressivos como se pensava anteriormente”, disseram os analistas do ANZ.

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(com Reuters)

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