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PEQUIM (Reuters) – Os preços futuros do minério de ferro ampliaram as perdas nesta quinta-feira, devido às preocupações persistentes sobre a demanda na China, principal mercado consumidor do produto, apesar da mais recente promessa de Pequim de um plano para atualização de equipamentos, que limitou a queda no início da sessão.
O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 2,62%, a 798 iuanes (110,94 dólares) a tonelada, o menor valor desde 22 de agosto de 2023. Desde a volta do feriado do Ano Novo Lunar, o recuo é de 17%.
O minério de ferro de referência para abril na Bolsa de Cingapura caiu 2,37% para 103,05 dólares a tonelada, o menor valor desde 17 de agosto. A queda acumulada após o feriado do ano novo na China é de mais de 18%.
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Agentes do mercado estão monitorando de perto os possíveis sinais de uma reviravolta, de olho na mudança da produção de metais quentes, disseram os analistas.
“A produção de metais quentes ainda está em um nível baixo, suprimida pelas baixas margens do aço e pelas expectativas pessimistas”, disseram os analistas da Huatai Futures em uma nota.
No entanto, o ritmo de queda dos preços diminuiu, em parte devido à mais recente medida da China para sustentar sua economia. Na quarta-feira, o gabinete da China divulgou detalhes de um plano para promover modernização de equipamentos em larga escala e vendas de bens de consumo.
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“Sem dúvida, isso é bom para o mercado, pois poderia compensar alguma redução da demanda da área de construção, mas ainda depende da implementação efetiva da política para ver o impacto real”, disse Kevin Bai, analista da consultoria CRU Group, com sede em Pequim.
Outros ingredientes de fabricação de aço na bolsa de Dalian registraram perdas adicionais, com o carvão metalúrgico e o coque caindo 3,67% e 1,77%, respectivamente.
“O aço para construção é o maior obstáculo para todo o mercado de ferrosos”, acrescentaram os analistas da Huatai.