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O lucro líquido da Microsoft no trimestre encerrado em 31 de dezembro de 2022 foi de US$ 16,43 bilhões. A cifra é inferior aos US$ 18,77 bilhões registrada um ano antes. Mesmo assim, o resultado superou as expectativas dos analistas. A empresa de softwares, fundada por Bill Gates, reportou lucro por ação de US$ 2,32 – a média das projeções do mercado apontava lucro de US$ 2,29 por papel.
As receitas totais do período encerraram o segundo trimestre fiscal em US$ 52,75 bilhões. O número é 2% maior que o registrado um ano antes, mas ficou levemente abaixo dos US$ 52,94 bilhões esperados pelos analistas. Foi o menor crescimento de receita registrado pela Microsoft desde 2016.
A receita do segmento de nuvem, por sua vez, cresceu 18% para US$ 21,51 bilhões, batendo as estimativas. A unidade inclui os serviços da Azure, Windows Server, SQL Server, Nuance e Enterprise Services.
O segmento de produtividade e processamento de negócios, que inclui o pacote Microsoft 365, LinkedIn e Dynamics registrou um crescimento de 7%, para US$ 17 bilhões.
Após a divulgação do balanço, as ações da Microsoft registram forte alta na sessão estendida da Nasdaq, a Bolsa de tecnologia de Nova York. Às 18h19 (horário de brasília), os papéis MSFT subiam 4,40%, a US$ 242,04.
Demissões
Na última quarta-feira (18), a gigante de tecnologia confirmou que dispensará 10 mil funcionários até 31 de março deste ano. A medida teve impacto negativo de US$ 1,2 bilhão em custos indenizatórios no segundo trimestre fiscal da companhia.
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Com o corte, a Microsoft vai diminuir sua força de trabalho em aproximadamente 5%.
O CEO Satya Nadella explica que a empresa viu seus clientes reduzirem seus gastos digitais para fazer mais com menos, ao contrário do que ocorreu na pandemia. Agora, com o agravante de expectativa de recessão em algumas partes do mundo.
“É importante observar que, embora estejamos eliminando funções em algumas áreas, continuaremos contratando em áreas estratégicas importantes”, disse ele.