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As ações de Magazine Luiza (MGLU3) acumulam ganhos de 32% em novembro, reduzindo grande parte das perdas de 2023, que somam, agora, menos 35%. Na última terça-feira (14), o papel passou por um grande teste, logo após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre.
Se por um lado, a empresa registrou lucro líquido, ajudado por créditos tributários, por outro, informou sobre problemas no balanço, que reduziram o seu patrimônio líquido. Como resultado, a ação abriu em queda de 10%, se recuperou ao longo do pregão, fechando com leve alta.
Entre a mínima e a máxima, o papel foi de R$ 1,55 a R$ 1,79, uma amplitude de 15%. Ao final da sessão, a ação terminou a R$ 1,76, com alta de 1,73%.
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Para entender o que esperar das ações de Magazine Luiza (MGLU3), o InfoMoney consultou Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed. Confira a seguir!
MGLU3: Análise técnica Magazine Luiza
Para ele, com o fechamento do dia 14, os preços conseguiram superar as medias móveis de 9 e 20 dias, com um alto volume negociado.
Isso demonstrou, conforme ele, que houve forte entrada de compradores no ativo, uma vez que ele abriu em queda, se recuperou e terminou o dia no positivo.
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“Então, já podemos dizer que é clima de festa e que a tendência de alta está concretizada? Ainda não! Mas não há dúvida que estamos diante de um processo de reversão de tendência de baixa para alta”, diz.
Segundo ele, recorrendo à teoria de Dow – preconizando que uma tendência de alta tem início com um pivô de alta, ou seja, uma sequência de topos e fundos em níveis mais altos –, “precisamos de um fechamento acima do último topo em R$ 2,00.”
Magazine Luiza: gráfico diário
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“Uma outra leitura seria a formação de uma figura da análise técnica clássica que é o ‘mastro-bandeira de alta’ [veja no gráfico acima]. Essa figura tem 2 elementos principais: um movimento direcional, rápido e expressivo em uma direção (alta ente os dias 01 e 08/11) e uma correção em canal contra o movimento anterior (correção entre 09 e 14/11)”, completa.
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Nesse sentido, aponta ele, ao analisar o gráfico semanal [que segue abaixo], a eventual reversão de tendência ainda está bem longe de acontecer.
“Com a alta recente do papel, os preços voltaram a testar a média móvel de 9 semanas, que inclusive é um elemento de resistência importante. Nesse contexto, ainda estamos diante de um repique dentro de tendência de baixa”, assinala.
Magazine Luiza: gráfico semanal
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Entretanto, prossegue ele, após uma queda que durou praticamente 14 semanas, “é natural que essa reversão demore um tempo significativo para ocorrer.”
O que esperar para as ações de Magazine Luiza?
Em resumo: no curto prazos, Petrokas avalia que devemos observar o a eventual superação da faixa dos R$ 2,00, “que é e o atual divisor de águas da ação. Se isso ocorrer, o ativo abrira espaço para abancar até R$ 2,20 e depois R$ 2,45, que são pontos de memória de preço do passado.”
“Se o movimento da última sessão (14/11) foi apenas um ‘voo de galinha’, ou seja, um movimento pontual que logo tende a acabar, veremos isso nos dias 16 e 17/11”, acrescenta.
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Por fim, ele ressalta que, a depender do comportamento do ativo, neste resto de semana, se terá uma visão mais clara sobre o real apetite dos compradores.
“Vamos ficar de olho na faixa dos R$ 2,00. Nesse patamar de preços a briga entre compradores e vendedores deve ser boa”, conclui.
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