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As ações de Magazine Luiza (MGLU3) se destacaram entre as maiores quedas da sessão desta segunda-feira (22) do Ibovespa, com menos 3,94%, cotadas a R$ 1,95, e terminando como 2º papel mais negociado do pregão.
Na mínima da sessão, o papel bateu em R$ 1,97 e, na máxima – logo após a abertura –, nos R$ 2,06.
O desempenho desta segunda-feira foi influenciado pela alta dos juros futuros (DIs), que acompanharam uma piora na percepção fiscal.
Dessa forma, as ações da varejista têm sua tendência de baixa, seja no curto, no médio ou no longo prazos, reforçada, com um IRF (Índice de Força Relativa) neutro.
Análise técnica: Magazine Luiza
Para o analista técnico Rodrigo Paz, analisando o gráfico semanal de MGLU3 (que segue abaixo), pode-se observar que o ativo negocia em tendência de baixa no médio prazo.
“Atualmente negocia na faixa dos R$ 2,00, região que já foi suporte. Podemos observar a partir do gráfico que as médias curtas (MME9 e MMA20) estão muito próximas, mostrando certa indefinição no curto prazo.”
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Conforme ele, o momento atual é de “cautela”, já que se continuar abaixo das médias poderá ganhar fôlego nas vendas. “Portanto, vale muita atenção às faixas de R$ 1,90/ R$ 1,86, que, se rompidas, tendem a buscar a faixa de suporte de R$ 1,30.”
Para que o ativo ganhe algum ânimo para buscar altas, acrescenta ele, será necessário superar faixa de média dos R$ 2,07, para, então, buscar faixa de R$ 2,68, com alvo mais longo, nos R$ 3,50.
“Vale muita atenção à linha de tendência de baixa (LTB) traçada no gráfico, pois para buscar os R$ 3,50 terá que rompê-la e isso poderá reverter a tendência.”
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MGLU3: curto prazo
Em relação ao curto prazo, pelo gráfico diário, logo abaixo, pode-se observar que houve entrada de forte força compradora, em meados de outubro do ano passado, que impulsionou altas até a faixa de R$ 2,65, região onde iniciou movimento baixista de curto prazo.
“Através do gráfico podemos notar que após romper a linha de tendência de alta, iniciou movimento baixista. Vale acrescentar a formação de um OCO (ombro cabeça ombro), figura gráfica que sinaliza que pode ocorrer maiores baixas no ativo”, explica.
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Para seguir o movimento de baixa, reforça ele, será necessário romper o suporte na faixa de R$ 1,90/ R$ 1,86. Havendo o rompimento, o objetivo ficaria na faixa de R$ 1,55, com alvo mais longo no suporte de R$ 1,30.
“Para buscar novamente faixas de resistência, é necessário entrada de boa força compradora a fim de superar médias curtas nos R$ 2,09/ R$ 2,11. Esse rompimento pode dar fôlego para então buscar faixa de R$ 2,35 e o topo recente, nos R$ 2,65“, finaliza.
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