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MGLU3: No “caixote”, investidor de Magalu deve ficar atento a suporte no curto prazo

Ação negocia mais próxima a primeiro suporte, na região de R$ 1,89, que pode trazer novas baixas, do que de resistência

Rodrigo Petry

Desempenho de MGLU3 nos últimos doze meses, no gráfico diário. Fonte: Clear Trader
Desempenho de MGLU3 nos últimos doze meses, no gráfico diário. Fonte: Clear Trader

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Operando na faixa dos R$ 2, desde o começo deste ano, o movimento gráfico das ações de Magazine Luiza (MGLU3) é de lateralização, dentro de um “caixote”, com os preços batendo no suporte e indo buscar a resistência – e vice-versa.

Esse comportamento, de lateralização, exige muita atenção ao investidor do papel, sobretudo o saudoso dos tempos de disparada, logo após a pandemia, quando o ativo operou acima dos R$ 26.

Hoje, a realidade é bem diferente e o papel não sai, em 2024, da faixa de preços, intraday, entre R$ 1,89 (suporte) e R$ 2,34 (resistência). Em março, o estreitamento recuou: resistência de R$ 2,25 (em 1º de março) e suporte de R$ 1,94 (em 15 de março).

O gatilho macro esperado para o papel, que era a queda de juros, que traz efeito positivo na melhora do crédito e na redução das despesas financeiras, ajudou no ano passado, por um tempo, mas não se sustentou neste ano.

Do lado micro, a divulgação do balanço do 4º trimestre, trouxe um lucro ajustado de R$ 101,5 milhões, o 1º em dois anos. Enquanto isso, o CEO, Fred Trajano, enxergou o período como de “virada”, antecipando “fortes vendas no 1º bimestre“.

No entanto, no primeiro pregão após os resultados, as ações fecharam com queda de 6,19%, a R$ 1,97. Nesta quinta-feira (21), as ações de Magazine Luiza recuam 0,98%, por volta das 10h45, cotadas a R$ 2,02.

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Em resumo, MGLU3 encontra-se mais próximo do 1º suporte na região de R$ 1,89, que pode levar a novas baixas, do que da resistência, em R$ 2,35, que poderia trazer gatilho de alta. Abaixo confira análise técnica completa.

MGLU3: Análise técnica

Diante deste cenário, o analista técnico Rodrigo Paz, reforça, avaliado o gráfico semanal (veja mais abaixo), que o ativo negocia em tendência de baixa, com formação de movimento lateral nos últimos meses.

“Atualmente, MGLU3 opera entre as médias. Para prosseguir no movimento de quedas, tem que romper a faixa de R$ 1,89. Efetivando o rompimento tende a buscar as faixas de suporte na região de R$ 1,54, com alvo mais longo na região de R$ 1,30”, diz.

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No sentido contrário, para o ativo buscar reação compradora, acrescenta, MGLU3 deverá superar região de médias e buscar romper o topo da lateralização.

Ou seja, o ativo deve superar a faixa de R$ 2,35, para mirar as resistências nos R$ 2,65 com alvo mais longo na região de R$ 3,50.

Acima, gráfico semanal. Fonte: Nelógica. Elaboração técnica: Rodrigo Paz. “Retângulo no gráfico mostra ‘caixote’, com mínimas e máximas no período.”

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Curto prazo

No curto prazo, avaliando o gráfico diário, Paz também aponta para um movimento de lateralização, desde o fim de dezembro, com ativo negociando próximo às médias móveis.

“Pode-se observar médias de lado e muito próximas, em movimento lateral, e vale atenção ao suporte deste movimento na faixa de R$ 1,86. Pois caso rompa, deverá buscar alvo na região de R$ 1,55, com alvo mais longo em R$ 1,30.”

Neste tempo gráfico, acrescenta, para retomar fôlego comprador, o ativo precisa superar as médias e a faixa de R$ 2,35/R$ 2,43.

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“Rompendo esta região, a tendência é buscar a resistência na região de R$ 2,63, com alvo mais longo na região de R$ 3,00/ R$ 3,10”, finaliza.

Acima, gráfico diário. Fonte: Nelógica. Elaboração técnica: Rodrigo Paz

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Rodrigo Petry

Coordenador de Projetos Editoriais. Atuou como editor de mercados e investimentos no InfoMoney, liderando o Ao Vivo da Bolsa e o IM Trader. Antes, foi editor-chefe do portal euqueroinvestir, repórter do Broadcast (Grupo Estado) e revista Capital Aberto. Também foi Gestor de Relações com a Mídia do ex-Grupo Máquina e assessor parlamentar.