Metaverso é oportunidade de vários trilhões, diz CEO da Epic Games

“Os próximos três anos serão críticos para todas as empresas que aspiram ao metaverso, como Epic, Roblox, Microsoft, Facebook”, disse

Bloomberg

Imagem do game Fortnite (Divulgação/Epic Games)
Imagem do game Fortnite (Divulgação/Epic Games)

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(Bloomberg) — O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, talvez seja o defensor mais entusiasta do metaverso depois de Mark Zuckerberg, um dos fundadores do Facebook, que renomeou sua empresa como Meta Platforms.

O fundador da Epic tem motivos para estar otimista. O Fortnite, desenvolvido por sua empresa, evoluiu rapidamente de um jogo “multiplayer” popular para um espaço online onde as pessoas se socializam e músicos famosos fazem shows virtuais.

O jogo compete com games de construção como o Minecraft, da Microsoft, e com o título de mesmo nome da Roblox na busca do metaverso de um ambiente virtual que seria a plataforma que utilizamos para interagir com a Internet e com os outros e que substituiria navegadores e aplicativos móveis.

“Nas próximas décadas, o metaverso tem potencial para se tornar uma parte de vários trilhões de dólares da economia mundial”, disse o CEO em conferência em Seul na terça-feira.

“Os próximos três anos serão críticos para todas as empresas que aspiram ao metaverso, como Epic, Roblox, Microsoft, Facebook”, disse em entrevista posterior. “É uma espécie de corrida para chegar a um bilhão de usuários; quem quer que traga um bilhão de usuários primeiro, seria o suposto líder na definição dos padrões.”

Para Sweeney, a batalha entre o jurídico e o retórico com gigantes como Apple e Alphabet, dona do Google, em torno de suas lojas de aplicativos e sistemas de pagamentos é, pelo menos em parte, motivada por suas aspirações pelo metaverso e pela garantia de que haja um campo justo para empresas que competem para criá-lo.

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“O metaverso é um termo parecido com a Internet. Nenhuma empresa pode possuí-lo”, disse o diretor-presidente da Epic.

A estratégia de metaverso da Epic tem duas pontas: a primeira é expandir o Fortnite de um jogo com 60 milhões de usuários ativos por mês para uma experiência que pode chegar a um bilhão no futuro, disse o CEO.

Na outra, a empresa quer capitalizar suas ferramentas de criação de conteúdo, como o Unreal Engine, para gráficos 3D, “permitindo que todas as empresas do setor tenham uma presença 3D em tempo real”. Nessa frente, a Epic enfrentará forte concorrência de Nvidia, cujo CEO é também é otimista sobre o novo mercado.

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