Metas dos EUA para renegocição do Nafta não surpreendem, diz Eurasia

Em relatório a clientes, a Eurasia comenta que muito do que os EUA desejam era esperado

Estadão Conteúdo

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As objetivos que os Estados Unidos desejam alcançar na renegociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em, inglês) não traz muitas surpresas, mas incluem algumas disposições que são controversas, na avaliação consultoria de risco político Eurasia.

Em relatório a clientes, a Eurasia comenta que muito do que os EUA desejam era esperado, como um maior acesso americano aos mercados do Nafta para produtos agrícolas e industriais e uma pressão por um acordo sobre comércio digital e fluxos de dados transfronteira. No entanto, a consultoria aponta que o tempo das negociações deverá ser o maior desafio para a renegociação.

“O cronograma representa o principal risco para uma renegociação bem-sucedida do Nafta. O calendário político no México e nos EUA, marcado, principalmente, pelas eleições presidenciais de junho em solo mexicano, mas também pelas eleições de meio de mandato de outubro nos EUA, representa o principal desafio para os negociadores”, diz a Eurasia. Para os analistas da consultoria, chegar a um acordo pode ser mais complicado caso as negociações se estendam muito para a temporada eleitoral mexicana.

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Os objetivos dos EUA “afirmam a nossa previsão de que o resultado mais provável é de uma renegociação limitada, que será concluída no primeiro trimestre de 2018, embora os riscos do tempo ainda possam empurrar as conversas para perto das eleições presidenciais mexicanas e ameaçar o sucesso”.