Publicidade
SÃO PAULO – As commodities operam em alta nesta segunda-feira (29), com o níquel atingindo seu mais alto nível desde junho de 2008, enquanto o cobre marca o terceiro dia consecutivo de alta.
Segundo analistas, a queda vista nos estoques de minérios tem levado o mercado a acreditar na aceleração da recuperação global, especialmente no setor de construção, cuja demanda por metais é alta.
Peso nas ações
Com a alta das commodities, as mineradoras europeias operam em alta na bolsa londrina nesta segunda-feira. As ações da Xstrata lideram os ganhos do FTSE 100, o principal índice britânico, com alta de 2,89% as 9h10. Ao mesmo tempo, os papéis da BHP Billiton, da Rio Tinto e da Anglo American também eram negociadas entre as dez mais maiores altas.
Enquanto a BHP Billiton registrava alta de 1,39%, as ações da Rio Tinto e da Anglo American subiam 1,29% e 0,9%, respectivamente. Neste momento, o índice avança 0,09%.
O movimento recente de alta das commodities também ajudou as empresas brasileiras ligadas aos produtos a obterem ganhos na última semana. A CSN (CSNA3) foi destaque de alta do Ibovespa com avanço de 5,26% nos últimos sete dias, enquanto a Vale ON (VALE3) subiu 4,95% e PNA (VALE5) ganhou 3,74%. O índice paulista fechou a semana com queda de 0,22%.
Estoques
Na última sexta-feira (26), o nível de estoques de cobre na LME (London Metal Exchange) caíram pelo 18º mês consecutivo para 516,925 mil toneladas, o período de queda mais longo desde julho do ano passado.
Continua depois da publicidade
No mesmo dia, os estoques de níquel também declinavam na LME para 155,922 mil toneladas, o sexto dia seguido de baixa do patamar.
Cotações
Com a expectativa de que o mundo demande mais commodities – um sinal de recuperação econômica – o cobre atingiu a cotação de US$ 7,651 mil por tonelada na LME na entrega em três meses, um recorde desde 8 de março. Já, são 3,5% de alta em 2010 e cinco trimestre seguidos de ganhos.
Também nesta segunda-feira, o preço do níquel do contrato de três meses subiu para US$ 24,4 mil por tonelada, a maior valor desde 13 de junho de 2008. A grande influência para os preços do níquel é a demanda das siderúrgicas chinesas, impulsionada pelo pacote de estímulo do governo local.
Continua depois da publicidade
Em linha
Outros metais também avançam na LME nesta segunda-feira, a exemplo do alumínio que ganha 1,1% para US$ 2,244 mil a tonelada, o zinco que sobe 2,1% para US$ 2,275 mil por tonelada, o chumbo, que avança 1,2% para US$ 2,149 mil por ton e o estanho, metal que é cotado a US$ 17,825 mil por tonelada, com alta de 0,9%.