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O Facebook e o Instagram utilizarão a plataforma Web3 Arweave (AR) para armazenar colecionáveis digitais de criadores em formato NFT, anunciou na noite de ontem, via Twitter, a head de comércio e tecnologias financeiras da Meta ([ativo=M1TA34), Stephane Kasriel.
Com a integração, usuários das redes sociais podem emitir colecionáveis digitais para suas postagens armazenados na Arweave, afirmou, também em um post no microblog, o CEO e cofundador da plataforma Web3, Sam Williams.
A Arweave permite que os usuários armazenem informações para sempre usando blockchain. Os dados, uma vez inseridos, não podem ser alterados. Os usuários precisam comprar o espaço de armazenamento usando o token AR como forma de pagamento.
Plataformas do tipo são consideradas uma espécie de “Google Drive descentralizado”, já que os dados armazenados por usuários não ficam sob o controle de uma empresa única, mas em um “HD” compartilhado por uma rede de computadores distribuída, mantida por validadores que topam guardar gigabytes em troca de remuneração em criptomoedas – no caso da Arweave, em tokens AR.
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Os potenciais usuários da Arweave variam de indivíduos que desejam armazenar fotos, até desenvolvedores de outras blockchains que buscam armazenamento extra para seu histórico de transações.
A startup de Web3 é uma das investidas da corretora americana Coinbase e do fundo de Venture Capital Andreessen Horowitz.
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O anúncio fez com que o token AR disparasse mais de 60%, de US$ 10,50 para US$ 16,6 nas últimas 24 horas, de acordo com dados da casa de análise Messari. O rali impulsionou o valor de mercado da criptomoeda para US$ 838 milhões, tornando o token o maior da Web3 no mundo.
A notícia também contribuiu para ganhos dos tokens nativos de plataformas de armazenamento Web3 rivais, como Filecoin ([ativo=FIL]) e Storj, que subiram 10% e 25%, respectivamente.