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Em seu terceiro dia consecutivo de alta, o Ibovespa chegou a oscilar acima dos 113 mil pontos, mas acompanhou parcialmente a mudança de ventos no exterior e reduziu ganhos. Ainda assim, o mercado brasileiro de ações segue descolando com folga das Bolsas em Wall Street, ainda que hoje o índice brasileira tenha tido um pouco mais de dificuldade para se destacar.
“A nossa dúvida é até quando a gente consegue segurar esse tranco. Algumas empresas do setor de varejo começam a andar, mas os juros sempre ficam no radar”, afirma Flávio Aragão , sócio da 051 Capital.
O Ibovespa fechou em alta de 1,19%, aos 112.611 pontos. O volume negociado no dia ficou em R$ 35,1 bilhões.
Magazine Luiza (MGLU3), Banco Inter (BIDI11) e Via (VIIA3) terminaram o dia entre as maiores altas do índice. Em relação às blue chips, empresas de maior peso do Ibovespa, Petrobras (PETR3, PETR4) e Vale (VALE3) não encontraram fôlego para avançar hoje. O setor financeiro também teve ganhos moderados, com exceção da B3 (B3SA3), que subiu quase 5%.
Nem mesmo os juros futuros em alta impediram a valorização de hoje. Às vésperas da primeira reunião do Copom do ano, que terá início na próxima terça-feira (1), os DIs mais curtos subiram forte. “Isso mostra que o Banco Central poderá ser mais firme na reunião da semana que vem, principalmente depois do tom mais duro do Federal Reserve”, explica Aragão.
O DI para janeiro de 2023 subiu 16 pontos-base, na sessão estendida, a 12,24%; no vencimento janeiro de 2025, os juros subiram 16 pontos-base, a 11,32%; janeiro de 2027 subiu cinco pontos-base, a 11,29% e o DI para janeiro de 2029 terminou o dia estável, em 11,42%.
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O dólar chegou a operar no patamar de R$ 5,35, mas reduziu perdas ao longo do dia. Ainda assim, fechou em baixa por mais uma sessão, recuando 0,32%, a R$ 5,423 na compra e R$ 5,424 na venda.
A perspectiva de início de ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos segue pressionando as Bolsas americanas para baixo. Os índices esboçaram reação no começo do dia, mas novamente cederam à pressão do temor de juros mais altos do que se pensava inicialmente.
O Dow Jones fechou em queda de 0,02% a 34.160 pontos; o S&P 500 fechou em baixa de 0,54%, a 4.326 pontos; e a Nasdaq caiu 1,40%, a 13.352 pontos.
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Os preços do petróleo fecharam em baixa no mercado internacional. As cotações da commodity devolveram parte dos ganhos das últimas sessões, mas os agentes do mercado seguem atentos a tensões geopolíticas que possam prejudicar o abastecimento global.
O WTI (março) caiu 1,09% (US$ 86,26) e o Brent (abril) recuou 0,95% (US$ 87,90).
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