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Após a forte valorização de segunda-feira (27), o Ibovespa registrou um recuo de 0,65% na última sessão, fechando aos 124.055 pontos, com mínima de 123.972 e máxima de 124.880 pontos. O movimento representou uma pausa na alta recente, mas o índice segue positivo no acumulado de janeiro, com potencial para encerrar o mês no azul após quatro meses consecutivos de queda.
Análise técnica e perspectivas
No gráfico semanal, o Ibovespa acumula três semanas de alta e abriu esta semana com forte fluxo comprador, superando a média de 9 períodos. O próximo grande desafio é na média de 21 períodos, localizado em 126.598 pontos. Caso rompa e se sustente acima desse nível, poderá consolidar a tendência de alta.
Já no diário gráfico, a alta expressiva de segunda-feira impulsionou o índice para além de uma importante resistência, mas o afastamento das médias móveis sugere uma possível correção de curto prazo antes de uma nova tentativa de alta. O próximo alvo relevante está na média de 200 períodos, nos 127.425 pontos, mas é essencial monitorar as médias como suporte, pois um rompimento poderia indicar fragilidade no movimento comprador.
O gráfico de 60 minutos revela que, após a forte alta recente, o índice iniciou uma correção, agora negociando entre as médias móveis. O comportamento hoje será importante. Se houver retomada da força compradora, o Ibovespa poderá buscar novos patamares. Caso contrário, um rompimento das médias para baixo pode intensificar o movimento de baixa.
Cenários técnicos:
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- Alta: Para retomar a valorização, o índice precisa superar a região de resistência entre 124.190 e 124.890 pontos. Se vencer esse patamar, poderá buscar alvos em 125.300 e 125.830 pontos, com projeções mais longas para 126.520 e 127.000 pontos.
- Baixa: Um rompimento da faixa de suporte entre 123.960 e 123.785 pontos pode aumentar a pressão vendedora, levando o índice para níveis mais baixos. Nesse cenário, os próximos suportes estão em 123.560 e 123.000 pontos, com alvos mais distantes entre 122.160 e 121.500 pontos.

Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WING25), com vencimento em fevereiro, encerraram a última sessão em baixa de 0,62%, fechando em 124.725 pontos. No campo técnico, os suportes estão em 124.570/124.215 (1), 124.045/123.800 (2) e 123.425/123.290 (3), enquanto as resistências situam-se em 124.900/125.225 (1), 125.655/125.920 (2) e 126.300/126.800 (3).
Após o avanço expressivo da última segunda-feira, o mini-índice corrigiu parte do movimento e agora negocia abaixo das médias móveis nos gráficos de 15 minutos, o que sugere uma visão de baixa no curto prazo. Para que o ativo volte a ganhar força compradora, será necessário romper a resistência em 124.900/125.225. Caso contrário, a perda do suporte em 124.570/124.215 pode abrir espaço para quedas mais intensas.

Os contratos de minidólar (WDOG25), com vencimento em fevereiro, encerraram a última sessão com queda de 0,59%, cotados a 5.864,5 pontos. Os suportes mais próximos estão em 5.860/5.847 (1), 5.836/5.825 (2) e 5.818/5.800 (3), enquanto as resistências se encontram em 5.870/5.875,5 (1), 5.891/5.898 (2) e 5.907 /5.920 (3).
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O ativo segue pressionado pelo fluxo vendedor, operando abaixo das médias móveis tanto nos gráficos de 15 minutos quanto no de 60 minutos. No entanto, com o afastamento das médias no diário gráfico, há espaço para um repique corretivo caso haja entrada de fluxo comprador.
No curto prazo, o suporte em 5.860/5.847 será importante para o movimento do minidólar. O rompimento deste nível pode intensificar a baixa, levando o preço a testar faixas mais baixas. Para reverter para o movimento positivo, será necessária força compradora suficiente para romper a resistência em 5.870/5.875,5.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (29).
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