Publicidade
O Ibovespa encerrou a última sessão em alta de 0,46%, aos 125.979 pontos, interrompendo uma sequência de duas quedas consecutivas. O índice oscilou entre a mínima de 125.382 pontos e a máxima de 126.717 pontos, refletindo um alívio comprador após testar suportes importantes no curto prazo.
Análise técnica e perspectivas
Apesar da recuperação, o movimento corretivo iniciado após a máxima do ano em 129.534 pontos ainda persiste. No gráfico semanal, o índice encontrou suporte nas médias de 9 e 21 períodos, o que favoreceu a retomada compradora. No entanto, para consolidar um cenário de alta, será essencial superar a máxima desta semana em 127.274 pontos. Caso contrário, a perda das médias pode reforçar o fluxo vendedor nos próximos dias.
No gráfico diário, o Ibovespa mostrou força compradora na última sessão, mas segue abaixo das médias móveis, especialmente da média de 200 períodos, em 127.400 pontos. O candle diário mostrou a entrada de pressão vendedora nessa região, indicando que a resistência ainda se mantém firme. Para reverter esse viés de baixa, o índice precisa recuperar as médias, enquanto a perda das mínimas recentes pode levar a novas quedas.
No gráfico de 60 minutos, o movimento de correção iniciado no topo do ano ainda prevalece, apesar da alta na última sessão. O índice conseguiu retomar acima da média de 200 períodos, mas segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés de cautela no curtíssimo prazo. Para fortalecer a recuperação, será necessário romper a linha de tendência de baixa (LTB).
Cenários técnicos
Alta: Se houver entrada de volume comprador, o rompimento da resistência em 126.320/126.600 pontos pode impulsionar o Ibovespa para 127.000/127.690 pontos, com alvo mais longo em 128.530/129.000 pontos.
Baixa: Caso o índice perca o suporte em 125.670/125.160 pontos, o fluxo vendedor pode se intensificar, levando o ativo para os níveis de 124.840/124.115 pontos e, em um cenário mais negativo, para 123.775/123.430 pontos.
Continua depois da publicidade
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINJ25), com vencimento em fevereiro, fecharam a última sessão com alta de 0,22%, aos 127.815 pontos. No cenário técnico, os suportes encontram-se em 127.720/127.550, 127.065/126.625 e 126.310/126.000 pontos, enquanto as resistências estão em 128.070/128.300, 128.640/129.000 e 129.345/129.650 pontos.
Para o pregão desta quarta-feira (24), o mercado monitora se o índice dará sequência ao movimento de alta da última sessão ou se voltará a perder força. Apesar da recuperação, o mini-índice ainda negocia abaixo das médias móveis no gráfico de 15 minutos, indicando que a estrutura segue pressionada. No curto prazo, o gráfico de 15 minutos mostra que o índice precisa superar a resistência em 128.070/128.300 pontos para buscar níveis mais elevados. Já a perda do suporte em 127.720/127.550 pontos pode reforçar a pressão vendedora e levar a novas mínimas.
Os contratos de minidólar (WDOH25), com vencimento em março, encerraram a última sessão em queda de 0,68%, aos 5.742,5 pontos. No curto prazo, os principais suportes encontram-se em 5.742/5.730, 5.715/5.697 e 5.687/5.676, enquanto as resistências estão em 5.752/5.759, 5.774/5.784,5 e 5.794/5.816,5.
Continua depois da publicidade
O ativo retomou o movimento de baixa após as altas recentes, fechando a sessão abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que sugere continuidade do viés negativo, principalmente se perder a média de 200 períodos nos 5.730 pontos. Para reverter essa tendência e retomar um movimento de alta, será fundamental um aumento no volume comprador para superar as resistências e retestar regiões mais elevadas.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (26).
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. As melhores plataformas para operar na Bolsa. Abra uma conta na XP.