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O Ibovespa encerrou a última sessão em baixa de 0,40%, aos 122.483 pontos, com mínima de 122.159 e máxima de 123.958 pontos. Essa foi a segunda queda seguida, confirmando um movimento de correção após as altas recentes. No gráfico semanal, o índice segue em disputa entre compradores e vendedores, o que coloca em risco a sequência de três semanas consecutivas de alta.
Análise técnica e projeções
Olhando para o gráfico semanal, o Ibovespa iniciou a semana em busca de continuidade das altas, mas perdeu força compradora, voltando a operar abaixo da média móvel de 9 períodos. Essa movimentação evidencia a volatilidade e a disputa entre fluxos comprados e vendidos. O fechamento da semana será decisivo para determinar os próximos alvos do índice, principalmente se os vendedores mantiverem o controle.
No gráfico diário, após o distanciamento das médias móveis em função das recentes altas, o índice tem recuado nos últimos dois dias, aproximando-se novamente dessas médias. A região das médias será um ponto de atenção: se romper, poderá intensificar o fluxo vendedor; por outro lado, uma reação compradora pode reverter o movimento e trazer novos testes de resistência.
No gráfico de 60 minutos, o índice rompeu as médias móveis para baixo, que agora apontam para novas baixas. A formação de continuidade do fluxo vendedor dependerá do rompimento de suportes imediatos e da entrada de volume vendedor mais expressivo.
Cenários técnicos:
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- Alta: Para que o Ibovespa retome o movimento altista, será necessária a entrada de fluxo comprador capaz de superar a resistência nas regiões de 122.750 e 123.045 pontos. Caso ultrapasse esses níveis, o índice poderá mirar alvos em 123.630 e 124.180 pontos, com objetivo mais amplo em 124.890 e 125.830 pontos.
- Baixa: No caso de manutenção do fluxo vendedor, o índice precisa romper o suporte entre 122.160 e 121.715 pontos, o que abriria espaço para buscar alvos mais baixos, como 121.230 e 120.800 pontos. O objetivo mais longo neste cenário aponta para a faixa de 120.145 e 119.525 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WING25), com vencimento em fevereiro, fecharam a última sessão com queda de 0,49%, terminando aos 123.115 pontos. Os suportes posicionados estão em 122.875/122.600 (1), 122.245/121.920 (2) e 121.595/121.100 (3). Já as resistências estão em 123.280/123.460 (1), 123.880/124.300 (2) e 124.770/125.300 (3).
O mini-índice voltou a registrar queda pelo segundo pregão consecutivo, encerrando abaixo das médias móveis no gráfico de 15 minutos, o que reforça o viés vendedor no curto prazo. Para que a baixa se intensifique, será necessário romper o suporte em 122.875/122.600, abrindo espaço para os alvos mais baixos. Caso o fluxo comprador ganhe força, o rompimento da resistência em 123.280/123.460 poderá direcionar o índice para faixas mais altas.
Os contratos de minidólar (WDOG25), com vencimento em fevereiro, encerraram a última sessão com uma queda de 0,34%, para 5.931 pontos. Os principais suportes estão em 5.930/5.920 (1), 5.907/5.891 (2) e 5.870/5.858 (3), enquanto as resistências encontram-se em 5.948/5.970 (1), 5.990/6.000 (2) e 6.011/ 6.030 (3).
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Apesar da baixa, o ativo mostrou leve recuperação no final da sessão, encerrando acima das médias móveis no gráfico de 15 minutos. No entanto, o viés vendedor ainda predomina e exige atenção redobrada dos traders para o pregão de hoje, com o fluxo vendedor podendo ser retomado caso rompa os próximos suportes.
Para o pregão desta sexta-feira, o suporte imediato está em 5.930/5.920, com possibilidade de extensão do movimento baixista dependendo do volume vendedor. Por outro lado, para que o ativo apresenta recuperação e retome um movimento altista, será necessário romper a resistência em 5.948/5.970, abrindo espaço para os alvos mais altos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (24).
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