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O Ibovespa fechou a última sessão com forte movimento de baixa, caindo 3,15% e encerrando aos 120.771 pontos. Esse foi o maior recuo em cerca de dois anos, em uma sessão que marcou mínima nos 120.457 pontos e máxima nos 124.698 pontos. A correção reflete a continuidade do movimento descendente iniciado desde o topo histórico em agosto de 2024, conforme indicado por uma linha de tendência de baixa (LTB) traçada desde aquele período.
No gráfico diário, o índice formou um robusto movimento vendedor, rompendo todas as médias móveis para baixo, o que reforça a força do fluxo vendedor. Apesar de uma tentativa de recuperação na terça-feira (17), o Ibovespa intensificou sua tendência de baixa, aproximando-se de suportes críticos. No entanto, o distanciamento das médias pode sugerir um eventual repique comprador nos próximos dias, caso haja movimento corretivo.
No gráfico de 60 minutos, é possível observar que o índice segue a LTB e, na última sessão, continuou com um forte movimento de venda. Para hoje (19), a atenção se voltará para a continuidade das baixas ou para um possível repique comprador, que dependerá do comportamento do volume nas próximas horas.
Pontos técnicos de monitoramento:
- Para alta: O índice precisa superar a resistência entre 121.100 e 121.410 pontos com entrada de volume comprador. Se romper essa faixa, poderá buscar patamares em 122.220/122.840 pontos, com alvo mais distante em 123.070/123.555 pontos.
- Para baixa: O suporte imediato está entre 120.450 e 120.000 pontos. Caso essa região seja rompida com maior volume vendedor, o índice pode buscar 119.630/119.000 pontos, com alvo mais longo em 118.685/118.000 pontos. Esse último patamar coincide com o mínimo do ano, registrado em junho de 2024.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice WING25, com vencimento em fevereiro, fecharam a última sessão em queda acentuada de 2,89%, aos 123.175 pontos. No cenário atual, os suportes estão localizados em 123.080/122.545 (1), 122.200/121.685 (2) e 121.185/120.570 (3). Já as resistências encontram-se em 123.600/124.000 (1), 124.160/124.770 (2) e 125.000/125.315 (3).
Nesta quinta-feira, o mini-índice segue pressionado pelo movimento vendedor, após as fortes quedas das últimas sessões. A zona de suporte imediato está em 123.080/122.545, enquanto a resistência mais próxima se encontra em 123.600/124.000. Apesar da tendência de baixa, pode haver um repique comprador como correção técnica antes de novas definições de fluxo.
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Os contratos de minidólar (WDOF25), com vencimento em janeiro, registraram uma expressiva alta de 2,95% na última sessão, fechando aos 6.253,5 pontos. Dentre os níveis mais relevantes, destacam-se os suportes em 6.246/6.237,5 (1), 6.217,5/6.195 (2) e 6.175/6.138 (3). Por outro lado, as resistências principais estão em 6.270/6.310 (1), 6.325,5/6.341 (2) e 6.357/6.367 (3).
O minidólar retomou o movimento de alta, negociando acima das médias móveis e confirmando uma forte tendência positiva. Para manter esse movimento, será necessário romper a resistência em 6.270/6.310 pontos, o que pode levar o ativo a testar os níveis mais altos. Em contrapartida, o suporte imediato está em 6.246/6.237,5 pontos, cuja perda abriria espaço para novas quedas.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira (19).
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