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O Ibovespa encerrou a última sessão com leve baixa de 0,13%, aos 125.970 pontos, registrando sua segunda queda consecutiva. O índice oscilou entre um mínimo de 125.566 pontos e um máximo de 126.475 pontos, refletindo uma disputa entre compradores e vendedores. Apesar do retrocesso recente, janeiro fechou com alta acumulada de 4,86%, interrompendo uma sequência de quatro meses de perdas.
Análise técnica e perspectivas
No gráfico semanal, o Ibovespa completou quatro semanas consecutivas de valorização, mantendo-se acima da média de 9 períodos. O forte fluxo comprador impulsionou o índice até a média de 21 períodos, mas, apesar de tê-la superado momentaneamente, fechou abaixo desse patamar. Esse comportamento exige atenção: para seguir em alta, será necessário romper essa resistência, o que poderia abrir caminho para os 130.000 pontos. Caso contrário, o mercado pode iniciar um movimento corretivo, dados os alongamentos do rali recente.
No gráfico diário, o índice enfrentou uma importante zona de resistência, que combina três médias técnicas: a 9 períodos no gráficos mensais (126.180 pontos), a de 21 períodos no semanal (126.270 pontos) e a de 200 períodos no diário (127.440 pontos) ). A confluência dessas médias tem avanços limitados e pode exigir um volume comprador mais forte para ser superado. Na última sessão, a vela formada foi um spinning top, sinalizando indecisão no curto prazo.
Já no gráfico de 60 minutos, a estrutura segue de alta, mas uma correção recente levou o índice para abaixo das médias móveis, indicando uma possível continuidade de ajuste. Para que a pressão vendedora se intensifique, será necessário o rompimento do suporte entre 125.680 e 125.300 pontos.
Cenários técnicos
- Alta: Caso o Ibovespa consiga superar a resistência entre 126.000 e 126.475 pontos, o fluxo comprador pode ganhar força, projetando novos alvos em 127.250 e 127.530 pontos, com um objetivo mais longo entre 128.000 e 128.500 pontos.
- Baixa: Se perder o suporte nos 125.680/125.300 pontos, o índice pode intensificar a Correção, buscando regiões mais baixas, com alvos em 124.875 e 124.000 pontos, e um patamar mais distante entre 123.280 e 123.000 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WING25), com vencimento em fevereiro, encerraram a última sessão em queda de 0,33%, aos 126.420 pontos. O movimento reflete um ajuste após a forte alta recente, com os principais suportes situados em 126.035/125.875, 125.655/125.170 e 124.760/124.485 pontos. Já as resistências estão em 126.450/126.820, 127.175/127.800 e 128.000/128.270 pontos.
Para o pregão desta terça-feira (4), o foco está na continuidade da correção. O índice opera abaixo das médias móveis no gráfico de 15 minutos, o que pode abrir espaço para novas quedas caso perca o suporte em 126.035/125.875 pontos. Se houver ocorrência compradora, o índice precisa recuperar força e superar a resistência em 126.450/126.820 pontos para retomar uma visão mais positiva.
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Os contratos de minidólar (WDOH25), com vencimento em março, encerraram a última sessão com queda de 0,60%, cotados a 5.837 pontos. Tecnicamente, os suportes mais próximos estão em 5.830/5.816 (1), 5.800/5.796 (2) e 5.785/5.758 (3), enquanto as resistências se localizam em 5.841/5.849 (1), 5.864,5/5.879 (2) e 5.896/5.914,5 (3).
O ativo manteve o movimento de baixa recente e segue abaixo das médias móveis nos gráficos de 15 e 60 minutos, diminuindo potencial para novas quedas. O suporte em 5.830/5.816 será importante no pregão de hoje, pois seu rompimento pode intensificar a pressão vendedora. No entanto, um eventual movimento corretivo pode levar o ativo a testar a resistência em 5.841/5.849, ponto que precisa ser superado para uma revisão mais consistente.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (4).
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