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Conforme a General Electric começa a se separar de sua divisão de cartões de crédito, algumas pessoas em Wall Street esperam que o conglomerado industrial norte-americano vai eventualmente reduzir ainda mais o tamanho da unidade financeira GE Capital.
Imóveis comerciais, que a GE Capital espera que corresponderá entre 10 a 15 por cento de seu portfólio no futuro, representa outra grande área em potencial para a GE abandonar, disseram analistas e investidores.
“Do meu ponto de vista de investidor, quanto mais a GE se parecer com uma companhia industrial, melhor vai ser”, disse Andrew Meister, analista da Thrivent Investment Management.
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Meister e outros dizem que a presença da GE em finanças torna a companhia mais complexa, forçando suas ações a serem negociadas com um desconto em relação às rivais industriais.
O futuro da GE Capital é o foco de um problema maior enfrentado pelo grupo e por outros conglomerados.
“A evidência esmagadora, em nossa visão, sugere que a GE não deveria estar no negócio bancário, em eletrodomésticos, iluminação, datacenters ou qualquer outro negócio não essencial e não relacionado à infraestrutura”, escreveu em relatório Scott Davis, analista do Barclays.
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A GE respondeu às preocupações adotando medidas para reduzir sua exposição ao setor de finanças, com a cisão do negócio de varejo financeiro nos Estados Unidos sendo o passo mais significativo.
A unidade, que executivos do setor e analistas avaliam como valendo entre 16 bilhões e 30 bilhões de dólares, entrou com um pedido de oferta pública inicial de ações no mês passado sob o nome Synchrony Financial, parte de um plano da GE definido em novembro para separar completamente os negócios em 2015. Não está claro em que momento desde ano acontecerá a cisão.
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