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O Mercado Livre (BDR: MELI34) anunciou na última terça-feira (24) novos investimentos no Brasil, especialmente a construção de 11 novos centros de distribuição (CDs) até o fim de 2025 de forma que o total de centrais de subir de 10 para 21 no Brasil.
Com a expansão que totaliza cerca de 880 mil metros quadrados até o fim deste ano, a companhia está preparado para se tornar a maior varejista online do Brasil em termos de capacidade de armazenagem, superando grandes nomes como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3).
A Levante Investimentos avalia que o avanço agressivo do Mercado Livre no Brasil está transformando o cenário do e-commerce, não apenas com a expansão de sua infraestrutura física, mas também com a melhoria dos serviços oferecidos a consumidores e lojistas.
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Com isso, segundo a Levante, Magazine Luiza e Casas Bahia, que já enfrentam desafios financeiros, precisarão buscar soluções inovadoras e talvez rever suas estratégias logísticas para competir em um mercado cada vez mais dominado pelo Mercado Livre, que se consolida como líder do e-commerce na América Latina.
A Levante explica que, ao investir pesadamente em centros de distribuição espalhados pelo Brasil, o Mercado Livre visa atender melhor às demandas regionais e melhorar sua competitividade em um mercado cada vez mais acirrado.
“Com novas unidades em estados estratégicos como Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Ceará, a empresa está criando uma malha logística que permitirá entregas mais
rápidas, especialmente nas regiões Sul e Nordeste, onde ainda há grande potencial de
crescimento”, diz Levante, em relatório.
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Além disso, conforme a Levante, ao oferecer soluções logísticas completas para lojistas parceiros, o Mercado Livre torna-se mais atrativa para vendedores que buscam maior eficiência no processo de envio e estoque de produtos.
A casa de análise ainda comenta que o movimento fortalece o marketplace como um todo, bem como aumenta a adesão de consumidores, uma vez que a disponibilidade de
produtos com entrega rápida tende a influenciar positivamente a decisão de compra.
O Itaú BBA, por sua vez, comenta que o Mercado Livre continua aprimorando sua oferta de logística para vendedores, visando reduzir o custo por pacote e, ao mesmo tempo, fornecer maior flexibilidade com opções de velocidade adaptadas às diferentes necessidades do cliente.
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A companhia também pretende dobrar sua já líder de mercado em logística no Brasil, expandindo de 10 para 21 centros de fulfillment até o final de 2025, aprimorando ainda mais sua proposta de entrega – vendedores que adotam a solução de fulfillment (conjunto de processos que se dá entre o momento em que o cliente realiza um pedido até a entrega) do Mercado Livre estão experimentando um aumento notável de 7 vezes nas vendas, com os prazos de entrega diminuindo de mais de 10 dias para apenas 2 ou 3 dias em alguns casos. Esses números ressaltam o profundo impacto que uma entrega mais rápida pode ter nas taxas de conversão.
O Itaú BBA reitera recomendação de compra e preço-alvo de US$ 2.650 por papel, alta de 26% em relação ao fechamento da véspera.