Mercado Livre anuncia “Mercado Coin”, criptomoeda própria negociada no marketplace

A cripto será vendida a US$ 0,10 e também será usada como cashback para compras feitas no site

Rodrigo Tolotti

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O Mercado Livre anunciou nesta quinta-feira (18) o lançamento de sua própria criptomoeda, a Mercado Coin, que também será usada para dar cashback para clientes que comprarem no site da empresa.

O serviço é feito em parceria com a plataforma cripto Ripio, que será custodiante e exchange das operações de compra e venda das criptos realizadas por meio do aplicativo Mercado Pago.

A cripto foi desenvolvida usando o padrão de token ERC-20, na blockchain do Ethereum (ETH) e será vendida no Mercado Pago com um preço inicial de US$ 0,10, valor que pode sofrer variação conforme a demanda do mercado.

“A tecnologia blockchain por trás da Mercado Coin nos permitiu desenvolver uma solução aberta e extremamente segura. Seguimos acompanhando as evoluções dos criptoativos e da tecnologia blockchain, pois acreditamos no potencial dessas ferramentas”, afirma Guilherme Cohn, gerente Sênior de Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre.

Assista: O que é a duplicação do Ethereum e como ganhar com isso?

A empresa informou que a moeda digital estará disponível apenas no Brasil em um primeiro momento, mas já existe a intenção de uso em outros países. O Mercado Livre projeta que até o fim de agosto, todos os 80 milhões clientes da companhia tenham acesso à cripto.

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Segundo a companhia, nesta primeira etapa, não será possível transferir a Mercado Coin para carteiras externas, mas já existe a perspectiva de que o serviço seja liberado em breve.

A criptomoeda poderá ser comprada e vendida dentro do aplicativo do Mercado Pago, mas também será entregue na forma de cashback para os usuários que fizerem compras no Mercado Livre. A moeda ainda servirá para compras no site e aplicativo.

No fim de 2021, o Mercado Livre já havia entrado no mercado cripto ao iniciar a compra e venda de Bitcoin (BTC) dentro do aplicativo. Antes ainda, ela também adquiriu US$ 7,8 milhões em bitcoins como estratégia de tesouraria, que acabou resultando no segundo trimestre desde ano em um prejuízo de quase US$ 10 milhões.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.