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A busca incessante por alta performance é um ponto de convergência entre traders e esportistas de elite. Ambos experimentam sentimentos intensos, que oscilam rapidamente entre a euforia e a decepção.
Em um cenário de frustrações diárias, onde as perdas podem superar os ganhos, a resiliência é fundamental. Esse foi o foco do painel “Ego, ganância, medo, instabilidade: o jogo mental do Trader”, da Arena Trader, da Expert XP 2024.
Participaram do debate os traders Guilherme Cardoso e José Mograbi e o atleta Pepê Gonçalves.
Vida de atleta de alto rendimento
“São frustrações diárias, perde-se mais do que ganha”, confessa Pepê Gonçalves. Nos Jogos do Rio 2016, ele chegou até a final. Foi um grande feito na sua vida, já que foi o primeiro atleta brasileiro a alcançar esse resultado na história das Olimpíadas. “Foi uma virada de chave após frustrações anteriores”, diz.
Guilherme Cardoso associou o empenho do atleta olímpico à atividade de trader, comparando o que é possível controlar ou não nesses momentos decisivos e difíceis. Para ele, o foco deve ser em “operar bem”, “o dinheiro vem como consequência”, exemplifica.
O trader exemplifica a “luta” de Pepê Gonçalves, que nas derrotas levantou a cabeça, focou no que estava sob seu controle e, em seguida, trabalhou pensando na superação.
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O atleta ressaltou que o “antídoto para o medo é a preparação”, que faz o sentimento de temor diminuir, aumentando, por outro lado, a confiança. “Continuo sentindo medo, mas estou mais preparado para situação”, afirma.
Cuidado com o “dia de fúria”
“O medo cresce com o que não se conhece”, complementa Guilherme Cardoso. Para o trader, o despreparo abre espaço para o risco de grandes perdas, tomando decisões ruins, que levam ao “dia de fúria” – que é ir muito além do controle do risco, causando, na maioria das vezes, enorme prejuízo.
Pepê Gonçalves reforça a importância de treinar e “fazer dar certo”, com “muita resiliência”.
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Os traders ressaltam a importância de tomar cuidado com competições desnecessárias de resultado, principalmente as expostas nas redes sociais.
Para Guilherme, ambição e ganância são duas energias, uma positiva e uma negativa. “Tem que fazer (trade) pelo propósito, não pelo ego”, afirma.
José Mograbi, que mediou o painel, disse que quando passou a ensinar para as pessoas a atividade de trade, viu suas próprias oportunidades se abrirem, com melhora inclusive de seu emocional.
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O atleta olímpico Pepê Gonçalves reconhece que a vida de esportista é sacrificante, mas que já está em seu radar a Olimpíada daqui a quatro anos, em Los Angeles: “Temos que acreditar no que estamos fazendo”.
Maior armadilha do trader, segundo Guilherme, por sua vez, é o ego. “Nos nossos resultados, não somos tão bons, mas também não somos tão ruins. É preciso ter controle”, afirma.
Para o trade, é fundamental continuar fazendo o que o levou a ter sucesso, sem “ se enganar com ele”.
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