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A Mastercard está se juntando à Consensys, empresa criadora da popular carteira de criptomoedas MetaMask, para desenvolver uma nova solução de rede blockchain compatível com Ethereum (ETH) e focada em casos de uso que incluem micropagamentos, corretoras descentralizadas (DEX), finanças descentralizadas (DeFi) e moedas digitais de bancos centrais (CBDC).
Chamada de Consensys Rollups, a plataforma foi criada com ajuda de engenheiros da Mastercard, e pretende oferecer a empresas uma solução mais rápida e eficiente que o Ethereum, ao mesmo tempo em que se apoia na segurança da principal rede de contratos inteligentes do mundo, avaliada em US$ 480 bilhões, para validar as transações.
O lançamento é voltado tanto para redes abertas quanto para instituições que precisam de uma blockchain com maior controle sobre os dados trafegados, ou seja, em modo permissionado (centralizado).
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A solução utiliza a tecnologia de “rollups“, considerada promissora no meio das criptomoedas por permitir a criação de redes secundárias que agilizam e barateiam as transações do Ethereum sem deixar a segurança de lado, pois os dados continuam sendo validados pela rede principal.
Segundo a Consensys, as soluções construídas na nova plataforma poderão atingir uma taxa de transferência de até 10.000 transações por segundo em uma rede privada, contra 300 em redes privadas comuns e apenas 15 na rede principal do Ethereum.
“A ConsenSys Rollups permite muito mais escalabilidade, além de fortes proteções de privacidade para aprimorar as soluções para casos de uso existentes e permitir novos casos de uso. Esta solução inovadora ajudará a acelerar a construção do futuro das finanças”, diz Madeline Murray, líder global de engenharia de protocolo da ConsenSys.
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A aposta de Mastercard e ConsenSys é na tecnologia de criptografia chamada Zero-Conhecimento (zero-knowledge), considerada pelo cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, como o futuro da principal plataforma de contratos inteligentes do mundo.
Por meio dela, dados como conta bancária, valores e identidade dos usuários na rede seriam encobertos, protegendo a privacidade em transações privadas e até com governos – um dos casos de uso previsto é para o pagamento de impostos.
“A proteção do consumidor, incluindo privacidade e infraestrutura altamente escalonável, são requisitos essenciais para qualquer solução de blockchain que construímos”, explica Raj Dhamodharan, vice-Presidente executivo de ativos digitais e produtos e parcerias blockchain da Mastercard.
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