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A Alaska Investimentos voltou a investir em uma ação que levou a gestora de fundos à fama: o Magazine Luiza (MGLU3). A gestora passou a deter 5,14% das ações ordinárias (ON) da companhia, o equivalente a 38.004.888 papéis, sendo que ela não aparecia antes entre os acionistas com fatia superior a 5% da varejista.
Em comunicado, a Alaska informou que a aquisição da participação acionária tem por objetivo a mera realização de operações financeiras e não objetiva alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da companhia. A gestora reiterou também que não tem o objetivo de atingir qualquer participação acionária em particular.
Cabe ressaltar que a história da Alaska com o Magalu é antiga, uma vez que a gestora foi uma das primeiras a apostar na varejista, em dezembro de 2015, quando as ações estavam em baixa, abocanhando uma fatia de 12% da empresa. Na sequência, as ações dispararam e fizeram a gestora fundada por Luiz Alves Paes de Barros, Henrique Bredda e Ney Miyamoto ganhar fama no mercado. A saída de Magalu se deu também antes da derrocada dos ativos.
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O Alaska, contudo, passou por reveses durante a pandemia, com o Fundo de Investimento em Ações (FIA) Alaska Black chegando a cair quase 70% no ano. Em 2023, porém, o fundo chegou a ficar entre os mais rentáveis, mesmo em um período difícil para o segmento.
Já as ações do Magalu acumulam queda de 44% em 2024, a segunda maior baixa do Ibovespa no ano. Apesar de ter trazido avanços operacionais nos seus últimos resultados, a mudança de percepção de que os juros brasileiros podem continuar nos dois dígitos até o final do ano, minguou o ânimo do mercado. Assim, a aposta do Alaska pode ser considerada um gesto de confiança em meio às mudanças na varejista, que tem priorizado aumento da rentabilidade.