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As ações de varejistas de moda sobem forte na manhã desta quarta-feira (29), auxiliadas, em parte, pelo anúncio do presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) de que “o próximo passo é taxar compras internacionais de até US$ 50″.
“Foi feito o trabalho nas plataformas digitais para a formalização dos importados. Já começou a tributação de ICMS. E o próximo passo é imposto de importação, mesmo para os com menos de US$ 50,00”, disse Alckmin.
Os papéis ordinários das Lojas Renner (LREN3) subiram 4,14% (R$ 16,09), os da Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, 4,54% (R$ 6,45), e os da C&A (CEAB3), 4,64% (R$ 8,12).
“A medida traria maior isonomia tributária às varejistas locais em relação aos players internacionais como Shein e Shopee. Diante disso, enxergamos a notícia como uma sinalização positiva para as varejistas, com os principais players beneficiados sendo Lojas Renner , C&A, Guararapes, Mercado Livre (MELI34), Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3)”, avalia a Guide Investimentos.
Já há algum tempo a competição com empresas internacionais vem sendo apontada como uma detratora dos resultados das varejistas brasileiras – principalmente para as de moda.
“O impacto é positivo para as varejistas, pois a medida favorece direto o consumo direto das empresas nacionais”, acrescenta Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos.
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Os BDRs do Mercado Livre subiram menos – apenas 1,17%, enquanto as ações ordinárias do Magazine Luiza caíram 1,57% (R$ 1,88) e os do Grupo Casas Bahia fecharam estáveis, a R$ 0,53.
Além das falas do vice-presidente, o fato de a curva de juros brasileira ter registrado mais um dia de queda com o alívio dos Treasuries também ajudou as varejistas.