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A Log-In Logística (LOGN3) apresentou seus resultados na noite desta quarta-feira (8). O lucro líquido apresentado no terceiro trimestre de 2023 foi de R$ 40,6 milhões, crescimento de 12,8% em relação aos R$ 36 milhões apresentados no mesmo período de 2022.
O crescimento no lucro líquido aconteceu devido ao melhor desempenho operacional dos negócios, como consequência do recorde histórico do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado.
A companhia apresentou avanço no Ebitda ajustado, que ficou em R$ 173,9 milhões, ante R$ 165 milhões apresentados no terceiro trimestre de 2022, com avanço de 5,4%. De acordo com a empresa, isso correspondeu ao recorde histórico da companhia.
A receita operacional líquida (ROL) também veio com crescimento, avançando 19,3%, de R$ 521,9 milhões para R$ 622,9 milhões.
A explicação do aumento foi, para a companhia, uma junção do recorde histórico da ROL da Navegação Costeira (+23% versus o 3T22) beneficiada pelo novo Serviço Expresso Amazonas (SEA) no trade de Cabotagem, sobretudo pelo crescimento nos volumes movimentados (+19% ante o 3T22), com a ROL do transporte rodoviário de cargas, positivamente impactado por mudança de estratégia de precificação.
A Log-In Logística apresentou aumento de despesas operacionais em 10,6% na comparação anual, com R$ 42,4 milhões negativos no trimestre.
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A redução da despesa financeira ficou em R$2,5 milhões devido a encargos financeiros principalmente derivados do decréscimo nos indexadores das principais dívidas da Companhia. A receita financeira ficou em linha, aumentando apenas R$400 mil, sobretudo pela variação da taxa Selic
No 3T23, ocorreram investimentos de capital de R$38,6 milhões, decorrentes principalmente pela parcela de construção do novo navio conteineiro Log-In Experience, compra de equipamento e material para o Log-In Evolution e implementação do novo ERP na Tecmar.
Em 30 de setembro de 2023, a Companhia possuía uma dívida líquida de R$816,4 milhões e uma dívida bruta de R$ 1,3 bilhão, com custo médio de 13,60% ao ano, sendo 87% da mesma com amortização no longo prazo.
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A Dívida Líquida/Ebitda dos últimos doze meses da companhia está em 1,3 vez, considerado em um patamar controlado com a gestão otimizada do caixa e o controle do endividamento. Não houve emissão de novas dívidas em relação a junho de 2023.