Light fará oferta de ações de R$ 2 bilhões; Via Varejo demite 12 executivos e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta terça-feira (02)

Equipe InfoMoney

Crédito: Bloomberg
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No Radar InfoMoney desta terça-feira (02) destaque à Light com anúncio de oferta primária e secundária, à Petrobras com reajuste no diesel e volta dos investimentos. Confira esses e outros destaques corporativos.

Light (LIGT3) e Cemig (CMIG4)

O conselho de administração da elétrica Light aprovou a realização de uma oferta pública de distribuição primária e secundária de, inicialmente, 111,1 milhões de ações. Segundo o fato relevante, serão 100 milhões de novas ações ordinárias e 11,1 milhões de ações secundárias, de titularidade da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O processo de bookbuilding acontece até o dia 8 de julho.

A expectativa é de que este seja o primeiro movimento para a saída da Cemig do capital da Light. A estatal mineira tem 49,99% do capital da elétrica fluminense, equivalentes, atualmente, a cerca de 101,9 milhões de ações.

Caso um lote adicional de 20% seja exercido, a oferta poderia movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões, com base na cotação de ontem da Light.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras reajusta a partir de hoje o preço do óleo diesel, em média, 3,9%, à venda nas refinarias. Desde que a companhia acabou com o prazo mínimo para mudanças no preço do combustível, em 12 de junho, este é o primeiro aumento. Dessa forma, a elevação será de R$ 0,081 por litro, com o preço atingindo R$ 1,9854 por litro. A gasolina, por sua vez, segue inalterada, desde 10 de junho, quando ocorreu um corte de 3%.

Em dois anos, a Petrobras vai se transformar numa empresa completamente diferente da que é atualmente, disse o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. Segundo ele, o pior momento da crise financeira e de reputação da petroleira ficou para trás. Agora, acredita ele, falta garantir o retorno do capital investido no mesmo patamar de suas competidoras de porte internacional.

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“A Petrobras de 2021 deverá investir muito mais do que tem desinvestido nos últimos anos”, disse o executivo. O foco continuará sendo o pré-sal, mas a empresa também vai aportar dinheiro na revitalização de campos gigantes da Bacia de Campos – ativos que, até a produção no pré-sal ser iniciada, eram a principal fonte de extração de petróleo. Hoje, essas áreas estão em declínio. Para que ganhem sobrevida, devem ser investidos US$ 21 bilhões.

No futuro, a empresa também não estará mais nos segmentos de distribuição e transporte de gás natural. “Não precisamos ser donos dos ativos: precisamos dos serviços desses ativos. Estamos decididos a sair completamente do transporte de gás, assim como da distribuição de gás”, enfatizou o presidente da companhia.

Para isso, a companhia quer se desfazer das participações que possui em distribuidoras estaduais por meio da subsidiária Gaspetro e ainda devolver duas concessões no Uruguai. “Vim a descobrir que a Petrobrás é a grande distribuidora de gás do Uruguai, com duas empresas, nas quais em 13 anos fomos forçados a fazer 15 aportes de capital. Pretendemos devolver essas concessões o mais rapidamente possível.”

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Braskem (BRKM5)

A empresa petroquímica Braskem é um mau negócio para a Petrobras, na avaliação do presidente da petroleira, Roberto Castello Branco. A estatal é sócia da Odebrecht na Braskem. Como acionista minoritária, a estatal não enxerga justificativa para continuar a pôr dinheiro no ativo. O plano de vender a participação de 47% no negócio está mantido. Mas isso não quer dizer que a Petrobrás vai abandonar definitivamente o setor. No futuro, poderá agregar funções petroquímicas às suas refinarias.

“A Petrobras tem (apenas) uma participação na Braskem. É um investimento financeiro que não faz nenhum sentido”, disse ontem o executivo.

A estatal aguardava o fim das negociações da Odebrecht com a holandesa LyondellBasell para também colocar à venda sua fatia na empresa petroquímica. No mês passado, após quase 16 meses de conversas, a Lyondell anunciou ter desistido do negócio, e a venda da Braskem retornou à fase inicial. Pesou na decisão da companhia holandesa algumas inseguranças jurídicas envolvendo a Odebrecht.

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A Braskem não faz parte sequer dos estudos da Petrobras de unir os segmentos petroquímico e de refino num só ativo, segundo Castello Branco. Por enquanto, a união das duas operações é só uma ideia. “Não existe nada aprovado ou discutido com profundidade”.

Vale (VALE3)

A CPI da Vale no Senado que apura o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro, vai sugerir o indiciamento de 14 pessoas, entre as quais o seu ex-presidente, Fábio Schvartsman, além da mineradora e da Tüv Süd, responsável pela auditoria da área. Segundo o Estadão, a companhia e Schvartsman se pronunciarão após a apresentação, hoje, do relatório do senador Carlos Viana (PHS-MG).

Bradesco (BBDC3;BBDC4)

O Bradesco fechou acordo para encerrar uma ação coletiva movida por investidores na Corte do Distrito Sul de Nova York. O banco pagará US$ 14,5 milhões para quem comprou American Depositary Shares (ADSs) entre 8 de agosto de 2014 e 27 de julho de 2016.

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A “class action” foi movida em junho de 2016 por investidores norte-americanos que acusaram o banco de fraudar participação em suposto um esquema de propina para evitar cobrança de multas de R$ 3 bilhões, que foi investigado pela Operação Zelotes da Polícia Federal.

Via Varejo (VVAR3)

Após o Grupo Pão de Açúcar vender o controle da Via Varejo e a família Klein voltar a ser a principal acionista da companhia, a varejista está reformulando a equipe.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a empresa demitiu 12 executivos de alto escalão nos últimos dias para substituí-los por nomes de confiança da nova gestão, a serem escolhidos em breve.

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Entre os que deixaram a empresa estão Rubens Domene, diretor compras de eletrodomésticos da linha branca, e Sandro Gonçalves e Silva, diretor comercial.

Vale (VALE3)

A Vale divulgará o relatório de desempenho financeiro referente ao segundo trimestre de 2019 no dia 31 de julho, após o fechamento dos mercados. A Vale divulgará simultaneamente o relatório de desempenho financeiro consolidado em IFRS (International Financial Reporting Standards), expressos em USD e em R$.

Segundo a empresa, o relatório de produção e vendas do 2T19 será publicado no dia 22 de julho de 2019, antes da abertura dos mercados.

Engie (EGIE3)

A Engie Brasil realizará uma oferta de debêntures de até R$ 1,6 bilhão. Segundo a empresa, a totalidade dos recursos líquidos captados pela companhia por meio da emissão será utilizada para o reembolso de custos incorridos em prazo igual ou inferior a 24 meses da data de divulgação do anúncio de encerramento da oferta nos projetos.

BRF (BRFS3)

A BRF informou ontem, em resposta a questionamento da CVM, que não recebeu, até o momento, qualquer oferta de aquisição de participação nos ativos detidos pela companhia na região do Oriente Médio.

Segundo a empresa, em relação à sua participação no mercado halal, há “oportunidades para avançar ainda mais nos demais elos da cadeia e participar do movimento estratégico dos sauditas, que buscam maior segurança alimentar para o país, especialmente por meio de parcerias que não alterem o ritmo de redução da nossa dívida”.

Neste sentido, a companhia esclarece que a sua administração, no exercício de suas atribuições, “está avaliando alternativas para seus investimentos no Oriente Médio, as quais podem eventualmente envolver, mas não limitado a, a formação de parcerias, incluindo, a venda de participações minoritárias a parceiros estratégicos”.

MRV (MRVE3)

A incorporadora MRV deverá ampliar sua aposta no segmento de locação de imóveis, diz o jornal Valor Econômico, por meio da plataforma Luggo. “Sonhamos que um quarto da MRV seja de imóveis para locação nos próximos cinco anos”, afirma o diretor de marketing e vendas da companhia, Rodrigo Reserde.

Segundo a publicação, a intenção é de que propriedades residenciais para renda sejam direcionadas a fundos de investimento imobiliários, nos quais a MRV terá alguma participação. O primeiro fundo poderá ser captado no início de 2020.

BR Distribuidora (BRDT3) e Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Petrobras Distribuidora realizou o pré-pagamento dos Termos de Compromissos Financeiros (TCFs) oriundos do Acordo de Obrigações Recíprocas (AOR) que fora celebrado com Petros, Petrobras e diversas entidades sindicais em 2006. “Tal acordo tinha como contexto a busca de uma solução para o reequilíbrio do Plano Petros (plano de pensão do Sistema Petrobras)”, informou a empresa.

Segundo o fato relevante, os TCFs previam o pagamento total da dívida em até 20 anos (até 2028) com correção de IPCA + 6% a.a. O saldo atualizado dos TCFs celebrados no âmbito do AOR, relativo à parcela da Petrobras Distribuidora, é de, aproximadamente, R$ 423 milhões.

“Nesse contexto, dentro do processo de gestão de dívidas da companhia, o pré-pagamento dos TCFs mostrou-se uma alternativa vantajosa, em face do custo médio ponderado das dívidas, a situação atual de caixa e o custo marginal de captação em patamares inferiores aos implícitos naqueles instrumentos. A Companhia reitera seu compromisso na gestão de seus passivos”, justificou.

A Petrobras Distribuidora informou ainda o recebimento de valores referentes aos Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICDs) assinados com a Eletrobras e suas controladas distribuidoras de energia.

“Até o presente momento, a companhia recebeu o montante de aproximadamente R$ 2,427 bilhões, dos quais R$ 127,1 milhões correspondem à 14ª parcela. A Companhia informa que futuros pagamentos vinculados a estes ICDs serão tempestivamente divulgados ao mercado”, completou a BR.

Oi (OIBR3;OIBR4)

O ex-presidente da TIM, Rodrigo Abreu, deverá ser o novo presidente da operadora de telefonia Oi, de acordo com o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim. Eurico Teles deixaria a presidência em dezembro.

Em recuperação judicial, a aprovação do nome de Abreu precisa ter o aval da Justiça, o que já foi encaminhado pelo presidente do conselho da tele, Eliezer de Carvalho.

RD (RADL3)

A rede de varejo farmacêutico Raia Drogasil (RD) informou que foi finalizada a aquisição de 100% o capital social da Drogaria Onofre. Dessa forma, a partir de agora, os resultados da Onofre serão consolidados no balanço da RD.

Hapvida (HAPV3)

A empresa de planos de saúde e odontológicos Hapvida registrou, em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, uma alta de 9,8% no total de beneficiários de seus planos, somando 4,616 milhões. Em relação a março, a alta foi de 0,6%

Os planos de saúde tiveram alta de 6,4% na comparação anual, para 2,387 milhões. Já os beneficiários de planos odontológicos tiveram aumento de 15,2%, para 1,628 milhão.

General Shopping (GSHP3)

A General Shopping pretende apresentar uma proposta de grupamento de suas ações até o dia 12 de novembro, com realização de assembleia para deliberação até o dia 13 de dezembro. Segundo fato relevante, a companhia recebeu um ofício da B3 informando que as ações estão cotadas abaixo de R$ 1,00 e que precisaria as enquadrar acima desta cotação até o dia 17 de dezembro.

(Agência Estado)

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