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SÃO PAULO – O leilão de venda do segmento de transmissão de energia da companhia Celg, controlada da CelgPar, do governo de Goiás, será realizado na próxima quinta-feira (14).
O ativo conta com 755 quilômetros de extensão de linhas de transmissão (a maior parte em Goiás), com contratos de concessão com prazo final entre 2043 e 2046. Ao todo, são 12 subestações próprias, que representam uma receita anual permitida (RAP) da ordem de R$ 216 milhões.
Segundo os termos da licitação, o ativo terá 100% de suas ações alienadas pelo preço mínimo de R$ 1,1 bilhão.
Na avaliação do Credit Suisse, Taesa (TAEE11), CPFL Energia (CPFE3) e EDP Energia (ENBR3) estão entre os potenciais licitantes, juntamente com a Energisa (ENGI11).
A casa de análise Levante vê ainda uma possível participação na disputa de Isa Cteep (TRPL4). A expectativa, segundo os analistas, é de que o leilão do braço de transmissão da Celg venha a atrair grandes grupos do setor elétrico, com estes enxergando uma possibilidade de consolidação no setor.
Em relatório, o Itaú BBA também diz esperar um leilão competitivo, com apostas de diversos players, dados os termos atrativos e o fato deste ser um negócio de baixo risco e de longo prazo (com vencimentos entre 2043 e 2046), com receita corrigida pela inflação e fluxos de caixa previsíveis em um cenário macroeconômico mais desafiador.
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Diante de obrigações da companhia referentes ao pagamento de salários e benefícios aos funcionários, por exemplo, o banco estima uma maior redução de custos apenas em 2023.
Dentre as empresas que devem participar do leilão, o Itaú BBA cita EDP Brasil (ENBR3), Cteep (TRPL4), Taesa (TAEE11), Equatorial (EQTL3) e Energisa (ENGI11).
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