JPMorgan eleva Vivo (VIVT3) de venda para neutra e mantém preferência por TIM (TIMS3)

Analistas esperam que a Vivo colha benefícios incrementais em 2025, incluindo ganhos com a venda de imóveis e cabos de cobre

Felipe Moreira

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O JPMorgan elevou a recomendação da Vivo (VIVT3) de venda para neutro, com um preço-alvo de R$ 46 para dezembro de 2025, com base em preferências relativas e potenciais impulsos adicionais neste ano devido à migração de concessão.

Após um acordo com os reguladores em 16 de dezembro de 2024, que permite a migração da concessão de telefonia fixa de São Paulo para autorização, analistas esperam que a Vivo colha benefícios incrementais em 2025, incluindo ganhos com a venda de imóveis e cabos de cobre.

No entanto, o banco americano em reiterou sua preferência relativa pela TIM (TIMS3), com recomendação de compra, que negocia com desconto (5,8 vezes Valor da Firma (EV)/Fluxo de Caixa Operacional estimado para 2025, contra 8,3 vezes da Vivo) e deve apresentar crescimento mais rápido do Fluxo de Caixa Operacional (CAGR de 8,7% para 2025 e 2028, contra 6,6% da Vivo).

Embora projete um crescimento de receita similar para ambas as empresas, o JPMorgan vê uma dinâmica de margem mais positiva para a TIM, já que a Vivo está adicionando mais serviços de baixa margem à sua receita, além de um maior potencial de diluição de capex para a TIM.