JPMorgan eleva Klabin (KLBN11) e reitera Suzano (SUZB3) como compra; ações sobem

Investimentos geraram maiores volumes e menores custos para Klabin, aponta banco americano

Felipe Moreira

Foto: Klabin/Divulgação
Foto: Klabin/Divulgação

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Apesar da ação da Klabin (KLBN11) acumular alta superior a 11% neste ano, desempenho bem acima do Ibovespa (+0,43%) e de sua rival Suzano (SUZB3) (-2,71%), o JPMorgan decidiu elevar a recomendação para o papel de equalweight (exposição igual a média do mercado, equivalente à neutro) para overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra), bem como aumentou o preço-alvo de R$ 25 para R$ 28. Com isso, KLBN11 subiu 1,66% (R$ 22) esta terça-feira (10), com ganhos de 3,42%, a R$ 22,38, também em uma sessão de ganhos para o dólar.

A revisão foi motivada pelo momento positivo da empresa de papel e celulose, impulsionado por seus investimentos, que geram maiores volumes e menores custos.

Além disso, segundo relatório, a Klabin já está se beneficiando da diversificação de receitas, que beneficia a empresa diante da atual queda nos preços da celulose no curto prazo.

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O JPMorgan ainda menciona a expectativa pela geração de fluxo de caixa livre positivo prevista para o próximo. Em termos de avaliação, analistas projetam que a empresa será negociada a 6,7 vezes Valor da Firma (EV)/ lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2025 e 6,2 vezes em 2026.

Enquanto isso, manteve classificação equivalente à compra para Suzano (SUZB3), com preço-alvo passando de R$ 77,50 para R$ 80,50, graças às suas iniciativas estratégicas de crescimento, fortes perspectivas de longo prazo e avaliação atraente, apesar da recente volatilidade do mercado. SUZB3 também avançou na sessão, 2%, a R$ 55,20.

Conforme relatório, a Suzano se destaca por suas adições estratégicas de capacidade, impulsionando o crescimento de volumes e reduzindo custos, especialmente com seu competitivo projeto Cerrado, o que posiciona a companhia para superar seus pares em termos de desempenho operacional.

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Apesar das especulações de fusões e aquisições causarem volatilidade nas ações, o desconto atual parece excessivo, na avaliação do JPMorgan. “As perspectivas de longo prazo são robustas, com a Suzano bem posicionada para se beneficiar da recuperação dos preços da celulose e da redução dos investimentos de capital, sustentando um fluxo de caixa livre positivo, especialmente em 2025”, diz o banco.

Por outro lado, o JPMorgan rebaixou o grupo chileno CMPC para neutro, devido a uma perspectiva desafiadora para os preços da celulose e ao baixo desempenho em suas divisões Softys e Embalagens.

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