JHSF (JHSF3): transação envolvendo Shopping Cidade Jardim aumenta fatia em um dos shoppings mais rentáveis da empresa e ações sobem

JHSF Capital iniciou suas atividades, atuando como assessor financeiro na venda de 33% do Shopping Cidade Jardim pela Gazit Brasil

Felipe Moreira

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A JHSF (JHSF3) confirmou, ainda que sem divulgar valores, que sua empresa controlada dedicada a gestão de recursos, a JHSF Capital, com foco em ativos imobiliários no segmento de alta renda, iniciou suas atividades, atuando como assessor financeiro na venda de 33% do Shopping Cidade Jardim pela Gazit Brasil.

“A empresa tinha direito de preferência para essa participação, mas optou por não exercê-lo, pois sua estratégia de alocação de capital não é focada em manter participação majoritária em ativos”, explica o Itaú BBA, relatório.

O BBA celebrou o início das atividades da JHSF Capital, mas ainda assim apontou que haveria uma reação neutra do mercado às ações da JHSF. Contudo, na véspera, quando foi divulgada a notícia, as ações já tinham subido 3,52% e avançaram mais 4,44%, a R$ 4,94, nesta terça-feira (6). Os papéis também se beneficiam das projeções de queda de juros, com dados de inflação abaixo do esperado, o que impulsiona empresas do setor imobiliário.

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O negócio foi liderado pela JHSF Capital e os novos donos da participação no ativo Shopping Cidade Jardim serão os cotistas do FII (FII) estruturado pela companhia, o que significa que não houve alteração relevante na participação da empresa (a JHSF pode ter uma participação adicional participação de 3% através do FII).

Diante disso, o BBA estima que a transação possa agregar aproximadamente R$ 5 milhões em receitas por ano para a JHSF Capital, assumindo uma taxa de administração de 1%.

Segundo a XP Investimentos, a venda faz parte da estratégia da Gazit de reduzir sua exposição a ativos brasileiros (a empresa ainda possui 6 shoppings brasileiros em seu portfólio), o que poderia justificar um cap-rate (taxa de capitalização) mais atrativo em comparação com transações recentes. Portanto, analistas da XP avaliam a transação como positiva para a JHSF, aumentando sua participação em um dos shoppings mais rentáveis da empresa.

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O Itaú BBA manteve avaliação marketperform (desempenho igual a média do mercado, equivalente à neutro) e preço-alvo de R$ 7,60, o que representa um potencial de valorização de 60,7% frente a cotação de fechamento da última segunda-feira (5) de R$ 4,73.

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