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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta sexta-feira (20) tem como destaque o rebaixamento da JBS e a elevação da Usiminas por agências de classificação de risco, as recomendações do Santander no setor de fidelidade, entre outros. Confira os destaques desta sexta na bolsa:
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras elevou o preço da gasolina em 0,4% e cortou do diesel em 1,3%. Os preços são para as refinarias a partir de 21 de outubro, segundo informação no site da Petrobras. Vale destacar ainda que a Polícia Federal cumpriu durante a manhã 10 mandados em investigação de contratos com Petrobras. As ordens judiciais são decorrentes de investigação que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba, Paraná, “para apurar o pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras através do já conhecido Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, bem como em ação penal em curso que apura fatos semelhantes”, segundo comunicado. Os investigados responderão pela prática dos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro, diz a PF no comunicado. A PF cumpre 4 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de condução coercitiva e 1 mandado de prisão temporária, além 3 intimações determinadas pelo Juízo Federal com a imposição de outras medidas cautelares. Multiplus (MPLU3) e Smiles (SMLE3)
A Multiplus foi rebaixada de compra para underperform (performance abaixo da média do mercado) pelo Santander, enquanto a Smiles é elevada de manutenção para compra pelo mesmo banco, com preço-alvo de R$ 104. Oi (OIBR3;OIBR4)
Bancos públicos e privados, além de parte dos credores internacionais da Oi, protocolaram, na quarta-feira (18) na 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, pedido de adiamento da assembleia dos credores da tele, originalmente marcada para o dia 23. Eles querem remarcar a reunião para o dia 27 de novembro para que possam avaliar o plano de reestruturação da operadora e ganhem tempo para apresentar uma proposta alternativa. O pedido foi protocolado por Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Caixa, BNP Paribas, o fundo GoldenTree, as gestoras Capricorn e Syzygy (ambas ligadas ao fundo abutre Aurelius), além do Citadel Equity Fund e o Canyon Capital Finance. Se o pedido de adiamento for confirmado pela Justiça do Rio, vai desagradar a direção da Oi e parte dos acionistas, que, segundo fontes, defendiam a realização da assembleia como forma de reunir todos os credores em um único local e de fomentar a discussão dos possíveis ajustes que tornarão viável o plano de recuperação da companhia. Além disso, dizem essas fontes, o adiamento contribuiria para prolongar ainda mais a insegurança sobre o desfecho do longo processo de recuperação judicial, que se arrasta desde junho de 2016, com dívidas de R$ 64,5 bilhões. Além disso, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) marcou para 11h da segunda-feira (23), uma reunião em que o conselho diretor vai decidir que destino dará aos termos de ajustamento de conduta (TAC) propostos pela Oi. JBS (JBSS3)
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou os ratings da JBS para B3, com perspectiva negativa, em meio aos riscos relacionados aos processos judiciais envolvendo os acionistas e executivos da empresa. “O downgrade incorpora a opinião da Moody\’s de que os riscos relacionados a processos judiciais e investigações envolvendo os acionistas da JBS e seus executivos permanecem elevados”, diz a agência. Usiminas (USIM5)
A Fitch elevou a nota da siderúrgica Usiminas de CCC para B, com perspectiva estável, citando melhora significativa no perfil de crédito da companhia apoiada em tendência de redução de endividamento e riscos de refinanciamento administráveis. A mudança na nota ocorreu após a conclusão de plano de reestruturação financeira que incluiu aporte de R$ 1 bilhão na Usiminas e injeção de R$ 700 milhões em recursos da unidade de mineração do grupo. “A performance operacional da Usiminas tem mostrado melhora significativa por causa do fechamento temporário de uma usina e várias iniciativas de redução de custo”, apontou a Fitch. Randon (RAPT4)
A receita líquida da Randon aumentou 4,1% na comparação anual no acumulado janeiro a setembro, para R$ 2,1 bilhões, segundo comunicado ao mercado. A receita bruta total aumentou 45,6% na base anual em setembro, para R$ 363,9 milhões; atingiu R$ 3 bilhões no acumulado do ano, alta de 6,4% na base anual. Os resultados da Fras-le, controlada da Randon, são: A receita líquida consolidada de setembro foi de R$ 72 milhões, alta de 16,4% na base anual. Já a receita líquida consolidada no acumulado de janeiro a setembro foi de R$ 611,3 milhões, queda de 1,1% na base anual. A receita bruta total de setembro foi de R$ 104,7 milhões, a 21,5% na base de comparação anual. Azul (AZUL4)
A Azul confirmou a captação de US$ 400 milhões com vencimento em 2024. A emissão da Azul Investments com cupom de 5,875% por ano e acredita que emitirá os títulos em 26 de outubro. CPFL Renováveis (CPRE3)
De acordo com informações do jornal Valor, mais de um ano após o anúncio da compra da CPFL Energia, a State Grid vai precisar apresentar um laudo de avaliação da CPFL Renováveis à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fim de comprovar que o preço proposto na oferta pública de aquisição de ações (OPA) da empresa (R$ 12,20 por ação), questionado por acionistas minoritários, é adequado. Rumo (RAIL3)
O capex da Rumo foi estimado para 2020 entre R$ 1 bilhão a R$ 1,3 bilhão. O montante é menor que o estimado para 2017, de R$ 2 bilhões a R$ 2,2 bilhões, disse a companhia em fato relevante ao mercado. A empresa estima crescimento médio de 19% ao ano no Ebitda de 2017 a 2020, chegando em 2020 entre R$ 4,4 bilhões e R$ 4,6 bilhões. A Rumo reafirmou guidance de Ebitda 2017 entre R$ 2,6 bilhões e R$ 2,8 bilhões. O capex de 2017 deve ficar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,2 bilhões. (Com Bloomberg e Agência Estado)