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SÃO PAULO – O noticiário corporativo volta a ganhar força no último pregão da semana. Entre os destaques, a Petrobras vai acelerar venda de ativos para reforçar caixa, levantando pelo menos US$ 14 bilhões (cerca de R$ 56 bilhões) com operações de desinvestimentos, segundo reportagem do Valor.
Além disso, a estatal informou que o pré-sal segue competitivo mesmo com petróleo em queda, informou o G1. Na véspera, o preço do barril fechou pela primeira vez em 11 anos abaixo de US$ 35 no menor nível desde junho de 2004.
Sobre a estatal, importante também ficar de olho na recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional, que tem 1ª alta em cinco pregões e pode ajudar a trazer alívio às ações da Petrobras nesta sessão. Apesar disso, petrolíferas como Shell e Total seguem pressionadas na Europa.
Vale
As ações das mineradoras globais se recuperam nesta sexta-feira, lideradas pela Rio Tinto e Glencore, após a Bolsa da China subir com o anúncio do BC chinês de que fixou o yuan mais alto, além do fato de o sistema de “circuit breaker” ter sido suspenso no mercado chinês. A euforia dos ativos ligados a commodities deve surtir efeito também nas ações da Vale (VALE3; VALE5) nessa sessão.
Além disso, a Samarco, joint venture entre Vale e BHP, confirmou que continua reforçando a barragem de Santarém, que teve transbordamento, mas que reteve parte dos vazamentos de Fundão, segundo comunicado divulgado pela BHP, em Sidney.
JBS
Investigações voltam a esbarrar na JBS (JBSS3). Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a PGR (Procuradoria Geral da República) suspeita que Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, tenha recebido propina dos grupos Bertin e J&F Investimentos, que controla a JBS Friboi. Desde o topo, registrado em 11 de setembro, até agora, as ações da JBS já caíram 36% na Bolsa.
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O parlamentar é investigado por, supostamente, usar sua influência para forçar que bancos públicos e fundos de pensão invistam em papéis de empresas privadas, recebendo propina em troca. As investigações estão focadas em uma emissão de debêntures de quase R$ 1 bilhão, feita em 2012, pela Eldorado Brasil Celulose, do J&F. Os papéis foram adquiridos pelo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal.
CSN
A CSN (CSNA3) recebeu 10 propostas de empresas interessadas em comprar o Sepetiba Tecon, terminal de contêineres no porto de Itaguai (RJ), segundo o Valor. Entre as ofertas, todas “não vinculantes” (ou seja, que podem ser alteradas), estão as da gigante mundial na operação portuária PSA, de Cingapura, da chilena SAAM, Wilson Sons (WSON33) e LOGZ.
Oi e TIM
Duas fontes com conhecimento no assunto disseram ontem à Reuters que a Oi (OIBR4) iniciou conversas com a rival TIM (TIMP3) para uma potencial fusão, com discussões inicialmente focadas em questões de governança.
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Hoje, no entanto, a Telecom Italia respondeu que não mantém contatos com a Oi sobre a ideia de unir seus ativos no Brasil. “Não há contatos, nem formais nem informais, com a Oi”, disse o porta-voz da italiana, em mensagem de texto, à Reuters.
Eletrobras
Uma investigação interna para apurar eventuais casos de corrupção na estatal de energia Eletrobras (ELET3; ELET6) foi expandida e incluirá mais cinco hidrelétricas, disse uma fonte com conhecimento das apurações à Reuters.
Advogados investigando possíveis violações das leis anticorrupção brasileira e dos EUA pela estatal esperam terminar os trabalhos em março, para que a empresa apresente informações financeiras já atrasadas aos reguladores norte-americanos. As provas encontradas podem impactar o balanço da Eletrobras no segundo trimestre.
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Procuradores dizem que construtoras acusadas de superfaturamento e propinas na Petrobras repetiram o esquema na Eletrobras, aumentando o tamanho do escândalo de corrupção investigado pelas autoridades brasileiras.
Fora isso, a Eletrobras informou que assembleia geral de acionistas de sua subsidiária Furnas decidiu pela renovação da concessão da Usina Hidroelétrica de Itumbiara, com capacidade instalada de 2.082 MW, segundo comunicado divulgado na noite de quinta-feira. A decisão foi pela renovação nos termos da lei número 13.182/2015, que trouxe a possibilidade de prorrogação da concessão da usina pelo prazo de até 30 anos. Sem a prorrogação, a concessão se encerraria em 26 de fevereiro de 2020, segundo a estatal.
PDG Realty
A PDG Realty (PDGR3) pretende vender terrenos e imóveis avaliados em R$ 461 milhões para reduzir dívida e reforçar seu caixa, informou nesta quinta-feira. A construtora e incorporadora assinou memorando de entendimentos com o Banco Votorantim e BV Empreendimentos e Participações e concedeu um prazo de exclusividade para a negociação de um acordo definitivo.
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Os recursos serão usados para reforçar o caixa da empresa e amortizar dívidas com o Banco Votorantim. Com o negócio, a alavancagem ampliada da PDG será reduzida em cerca de 1,578 bilhão de reais, cerca de 23 por cento do total, disse a companhia, em fato relevante. A PDG contratou no ano passado assessora financeira do Rothschild para ajudá-la na reestruturação de dívida.
BR Malls
A BR Malls (BRML3) comunicou o cancelamento da assembleia geral extraordinária (AGE) que estava prevista para o dia 3 de fevereiro e previa a alterações do estatuto social da companhia. A decisão foi tomada após desagradar os acionistas, que entenderam que a atual diretoria tentaria se perpetuar no poder. Será anunciada nova data para a AGE.
IdeiasNet
A BM&FBovespa informou ontem que ocorrerá um leilão amanhã para venda de R$ 12,24 milhões em ações da IdeiasNet (IDNT3). A operação, conhecida como “block trade”, resultará sozinha em um volume financeiro 50 vezes maior que o giro médio diário dos últimos 21 pregões movimentado com a ação na Bolsa (ou R$ 239,56 mil).
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Segundo comunicado da Bolsa, o leilão está programado para ocorrer entre 16h30 e 16h45 (horário de Brasília). A operação envolverá a venda de 945.396 ações, ou 5,78% do capital total da empresa, a preço de R$ 12,95 por papel. Os papéis da companhia entraram em leilão no momento que foi divulgado o comunicado, acentuando as perdas após esta paralisação, atingindo assim a mínima do dia aos R$ 12,80, com perdas de 1,54%.
Forjas Taurus
A Forjas Taurus (FJTA4) informou que seus debenturistas aprovaram postergar pagamento de juros para 22 de março.
Além disso, a coluna Radar, da Veja, de hoje aponta que a companhia está de mudança de Porto Alegre para a unidade de São Leopoldo, a cerca de 40 quilômetros de distância. Cerca de 30% dos 1,4 mil trabalhadores da unidade da capital gaúcha da companhia foram demitidos e os outros 70% transferidos, disse o sindicato local.
A mudança faz parte de uma reorganização da empresa para aumentar sua produtividade e fazer a companhia, uma das líderes mundiais do setor, voltar ao azul, depois de sucessivos prejuízos, que culminam nesses novo primeiros meses de 2015 em perdas de R$ 248,4 milhões. Além disso, o novo endereço levará a Forjas Taurus para mais perto da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), que comprou seu controle ao longo dos últimos anos.
Rossi
A Rossi (RSID3) remarcou assembleia geral extraordinária (AGE) para decidir sobre grupamento de ações para 18 de janeiro, por falta de quórum.
Localiza
A Localiza (RENT3) emitiu R$ 200 milhões em debêntures a 113,9% do CDI, em uma oferta voltada para investidores qualificados. As debêntures têm vencimento em janeiro de 2021, que tem como coordenador líder da oferta o Banco Votorantim.
Recrusul
A Recrusul (RCSL4) informou que 83% dos seus credores aprovaram a venda de parque fabril. A proposta de redução de débitos trabalhistas também foi aceita, segundo comunicado. Em média, os credores trabalhistas aceitaram descontos de 47,5% e os quirografários concordaram em descontos médios variando entre 0% a até 86% do valor de face do débito.
Wembley
O Conselho de Administração da fabricante de roupas Wembley (WMBY3) aprovou a realização de oferta pública de aquisição de ações (OPA) para o cancelamento de seu registro de companhia aberta, segundo fato relevante publicado nesta sexta-feira.
A OPA será destinada à aquisição de 431.462 ações ordinárias de emissão da Wembley, representativas de 1,8 por cento de seu capital social, pelo preço máximo de R$ 12,27867 por ação, segundo o documento.
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