JBS, Cemig, Azzas, Rede D’Or, Localiza e mais ações para acompanhar nesta 4ª

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quarta-feira (14)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta quarta-feira (14) traz o plano de reestruturação de dívidas da Infracommerce. Já a Orizon (ORVR3) conclui aquisição do Ecoparque Juazeiro.

Várias companhias divulgaram resultados na noite de ontem, incluindo a Cemig (CMIG4) que teve lucro líquido recorrente de R$ 1,13 bilhões no 2T24. Raízen (RAIZ4) tem prejuízo líquido ajustado de R$ 6,9 mi no 1º tri da safra 24/25. Azzas 2154 divulga balanço do 2º tri pré-fusão como Arezzo e Soma. Allos (ALOS3) registra lucro líquido de R$ 320,9 milhões no 2º trimestre. Taurus (TASA4) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 9 mi no 2T24 com efeito do dólar. Rede D’Or (RDOR3) tem lucro de quase R$ 1 bi no 2º tri, salto de 213% na base anual. JBS reverte prejuízo e lucra R$ 1,72 bi no 2T24. LWSA (LWSA3) tem lucro líquido de R$ 18 mi no 2º tri, após prejuízo um ano antes. BTG Pactual (BPAC11): lucro líquido ajustado sobe 15% no 2º tri, para R$ 2,949 bilhões.

Com relação ao pagamento de proventos, a JBS (JBSS3) pagará R$ 4,4 bilhões em dividendos intermediários: R$ 2 por ação. Cemig (CMIG4) aprova pagamento de R$ 1,42 bilhão em dividendos: R$ 0,49 por ação.

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Confira mais destaques:

Cemig (CMIG4)

A Cemig (CMIG4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,134 bilhão no segundo trimestre deste ano, queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre abril e julho, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado pela exclusão de itens não recorrentes, aumentou 2,0% em base anual de comparação, para R$ 1,916 bilhão.

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Já a receita líquida da Cemig no segundo trimestre avançou 7,0% para R$ 9,435 bilhões, enquanto a dívida líquida somou R$ 8,648 bilhões, aumento de 15,0% em relação a igual intervalo de 2023.

Eneva (ENEV3)

A Eneva (ENEV3) reportou lucro líquido de R$ 1,066 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), o que representa um crescimento de 186% na comparação com igual etapa de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi a R$ 1,070 bilhão, uma redução de 9,9% na comparação ano a ano.

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Localiza&CO (RENT3)

A Localiza&CO (RENT3) registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 570 milhões no segundo trimestre de 2024. Com isso, ampliou em mais de seis vezes o prejuízo de R$ 89 milhões reportado no mesmo período do ano passado.

Entre as impactos negativos, a companhia destaca os R$ 936 milhões de aumento na depreciação de carros e outros, pela revisão das estimativas de valor líquido de venda. Cita também o efeito de R$ 103 milhões vindo da tragédia no Rio Grande do Sul.

A companhia teve cerca de 2,6 mil carros, oito agências de aluguel e duas lojas de seminovos afetados pela crise climática.

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Raízen (RAIZ4)

A Raízen (RAIZ4) reportou seus resultados do primeiro trimestre do ano-safra 2024/25, com um prejuízo líquido ajustado de R$ 6,9 milhões. No mesmo período do ano anterior, a empresa teve lucro de R$ 527 milhões.

Sem ajustes, o lucro líquido ficou em R$ 1,1 bilhão, com alta de 59% em relação ao mesmo período de 23’24.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado ficou de R$ 2,3 bilhões, queda anual de 29%.

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Azzas 2154 (AZZA3)

A Azzas 2154 (AZZA3) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24). Os números são referentes às empresas antes da fusão, com a Arezzo&Co e o Grupo Soma revelando em relatórios separados os seus dados entre abril e junho. A ação AZZA3, cabe ressaltar, estreou na Bolsa em 1 de agosto, quando concluída a união.

A Arezzo&Co reportou lucro líquido recorrente de R$ 135 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 19% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Sem o destaque de recorrência, a companhia apresentou lucro líquido de R$ 93 milhões no período de abril a junho, redução de 17,8% ante um ano antes.

Segundo a empresa, o lucro foi impactado negativamente pela maior alíquota efetiva de IRPJ e CSLL na comparação anual. “Isso foi resultado de que no segundo trimestre do ano passado houve distribuição de JCP, que gerou um benefício fiscal que reduz a alíquota efetiva no período”, diz.

BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual (BPAC11) encerrou o segundo trimestre de 2024 com lucro líquido e receitas mais uma vez recordes. O lucro líquido ajustado somou R$ 2,949 bilhões entre abril e junho, representando um crescimento de 15% frente ao mesmo período de 2023. Em comparação ao primeiro trimestre, que somou R$ 2,889 bilhões, o lucro líquido ajustado do primeiro trimestre ficou praticamente estável.

O lucro líquido somou R$ 2,823 bilhões, alta de 15,6% ante um ano e de 3,5% frente primeiro trimestre. As receitas totais somaram R$ 5,891 bilhões no segundo trimestre, alta de 22,65% frente ao mesmo intervalo de 2023 e de 4,2% em relação ao primeiro trimestre.

Allos (ALOS3)

A Allos (ALOS3), administradora de shopping centers resultado da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls, reportou lucro líquido de R$ 320,9 milhões no segundo trimestre de 2024. O número é resultado de uma empresa que vem reduzindo de forma relevante a sua participação em shopping centers. No segundo trimestre passado, com as mesmas participações em shoppings que a companhia tem hoje, o lucro teria sido de R$ 121,6 milhões.

Nas mesmas condições proforma de comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) teria avançado 1,9%, para 442,4 milhões. A receita líquida, 3,8%, para R$ 621,3 milhões.

Taurus (TASA4)

A Taurus (TASA4) reverteu lucro e teve prejuízo líquido de R$ 9 milhões. No mesmo período do ano passado, a companhia tinha lucrado R$ 48,9 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 58 milhões, com queda de 29,2% em relação ao 2T23. A margem Ebitda ajustado também recuou para 14,2%, com perda de 3,2 pontos percentuais (p.p.). A receita operacional também retraiu, ficando 13,3% menor, em R$ 407,9 milhões.

Rede D’Or (RDOR3)

O grupo de saúde Rede D’Or (RDOR3) teve lucro líquido de R$ 995,5 milhões no segundo trimestre, um salto de 212,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com relatório de resultados divulgado nesta terça-feira.

A companhia registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 2,2 bilhões no período, crescimento de 21,9% ano a ano, com margem subindo para 17,6%, de 15,5% um ano antes.

JBS (JBSS3)

A brasileira JBS (JBSS3), maior processadora de carnes do mundo, teve lucro líquido de R$ 1,72 bilhão no segundo trimestre, revertendo um prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, diante da força das operações de aves e suínos em meio a custos mais baixos com matérias-primas como grãos.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou R$ 9,88 bilhões, mais que o dobro do mesmo período ano passado, com cerca de 75% do montante advindo das unidades que processam frango e porcos (Pilgrim’s Pride PPC.O, Seara e JBS USA Pork).

LWSA (LWSA3)

A companhia de serviços de tecnologia LWSA (LWSA3), antiga Locaweb,  registrou lucro líquido de R$ 18,3 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 39 milhões apurado no mesmo trimestre de 2023.

No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 57,8 milhões, alta de 19,4% na comparação anual, com margem 1,8 ponto percentual mais alta, a 17,2%, conforme relatório de resultados. O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 65,4 milhões no trimestre, crescimento de 22% ano a ano, com a margem Ebitda ajustada passando de 17,1% para 19,5%.

Orizon (ORVR3)

A Orizon Valorização de Resíduos (ORVR3) e sua subsidiária Orizon Meio Ambiente (OMA) anunciaram a conclusão da aquisição do controle do Ecoparque Juazeiro do Norte.

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