JBS: BBA vê rendimento de fluxo de caixa de dois dígitos e eleva preço-alvo para 2025

Frigorífico deve sair vencedor do atual cenário de alta do câmbio

Felipe Moreira

(Shutterstock)
(Shutterstock)

Publicidade

Em meio à escalada do dólar perante o real nas últimas semanas, as ações de empresas exportadoras vem ganhando tração na bolsa, com investidores em busca por proteção. Nesse contexto, o Itaú BBA reiterou recomendação de compra para ação da JBS (JBSS3) e elevou o preço-alvo de R$ 46 para R$ 51 ao final de 2025, pois, com um real mais fraco, o frigorífico se destaca como um nome-chave para alavancar esse ambiente.

Para analistas, o modelo diversificado da JBS deve dar suporte a rendimentos de fluxo de caixa de caixa livre para acionistas (FCFE) de dois dígitos, mesmo que a dinâmica do ciclo do frango desacelere no final de 2025, o que eles enxergam como o maior risco por enquanto.

O BBA explica que, em seu preço-alvo, a JBS é negociada a um rendimento de FCFE de 12% para o próximo ano, justificando retornos acima da média em relação aos pares, com a geração de caixa robusta apoiando o caso de investimento. Mesmo com margens normalizadas, a JBS ainda seria negociada a um rendimento de FCFE de 10% para 2025.

A equipe de research do BBA também elevou a previsão de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025 em 7,5% acima do consenso, uma vez que a estratégia de diversificação da JBS tem se mostrado bem-sucedida.

Em última análise, o BBA acredita que a tese de investimento da JBS envolve uma combinação de momentum e avaliação atrativa, justificando sua preferência pelo nome.