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Historicamente conhecida por ser a holding do Itaú Unibanco (ITUB4), as ações de Itaúsa (ITSA4) passaram a refletir, nos últimos anos, não só os negócios do maior banco privado brasileiro, como de outras companhias listadas em Bolsa, como a XP Inc (XPBR31), Alpargatas (ALPA4), Dexco (DXCO3) e CCR (CCRO3).
Neste ano, o desempenho das ações de Itaúsa aponta para ganhos em junho, acompanhando o avanço da Bolsa, de 5,37%, mas também no acumulado de 2023, com alta de 9,9% e em 12 meses, de mais 15,6%. Nesta sexta-feira (9), suas ações fecharam com valorização de 1,32%, cotadas a R$ 9,23.
Ao final do 1º trimestre, a companhia registrou um lucro recorrente de R$ 2,67 bilhões, queda de 0,6% na comparação com igual período de 2022, além de anunciar distribuição de juros sobre capital próprio e programa de recompras. Uma das ambições da empresa é retomar o patamar histórico de pagamento de proventos.
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Em março, já havíamos traçado a perspectiva de Itaúsa, com base na análise técnica. Desde então, nos últimos 3 meses, as ações subiram 13,5%. Confira agora o que esperar das ações da companhia, conforme apontamentos de grafistas consultados pelo InfoMoney.
Análise técnica: ITSA4
Segundo Enrico Cozzolino, Head de análise da Levante, no longo prazo, a Itaúsa segue uma tendência de alta, enquanto no curto e médio prazo apresenta uma consolidação de preços, com suporte em torno de R$ 8,00 e resistência na região dos R$ 9,50.
“No curto prazo, houve um movimento de recuperação dos preços, levando a Itaúsa a se aproximar da zona de resistência, junto com um aumento significativo no volume financeiro. Essa movimentação também foi observada em outros papéis do mesmo setor, que registraram um aumento no volume financeiro e uma recuperação dos preços, alcançando níveis importantes de resistência”, avalia.
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Gráfico Itaúsa: gráfico diário
Segundo ele, é de extrema importância acompanhar de perto a evolução do cenário local e analisar a narrativa relacionada ao controle da inflação e aos dados econômicos.
“Esses fatores desempenham um papel crucial na compreensão de como o mercado poderá reagir, especialmente em relação ao rompimento de níveis de resistência e a continuidade de um movimento mais otimista”, acrescentou.
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Em períodos de consolidação, reforça Cozzolino, é fundamental observar se o mercado respeitará novamente os níveis de resistência, “indicando uma estagnação no movimento de preços”.
Por outro lado, caso ocorra o rompimento desses níveis, é possível que ocorram movimentações favoráveis, impulsionando o mercado de forma mais otimista.
Gráfico Itaúsa: gráfico semanal
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Para a Levante, os suportes para Itaúsa encontram-se em R$ 8,80 (1) e R$ 8,50 (2), enquanto as resistências estão em R$ 9,20 (1) e R$ 9,50 (2).
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
ITSA4: curto, médio e longo prazos
Para Alexandre Milen, analista e CEO da Harami, no curto prazo, a ação está com tendência de alta. Isso por conta do cruzamento das médias móveis, bem como pela formação de um triângulo ascendente.
Dessa forma, avalia ele, caso haja o rompimento dos R$ 9,10, o ativo poderá alcançar o preço de R$ 10,50, “pela projeção do triângulo e confirmado pelo indicador ADX em 31, apontado para cima, reforçando a tendência altista”.
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Gráfico Itaúsa: curto prazo
Em relação ao médio prazo, Milen também entende que a ação encontra-se em alta, devido ao cruzamento das médias móveis, “bem como pela formação de um triângulo ascendente, onde ultrapassando o rompimento em R$ 9,10 poderá alcançar o preço de R$ 10,50, pela projeção do triângulo”.
Gráfico Itaúsa: médio prazo
Por fim, para o longo prazo, a ação de Itaúsa está com tendência indefinida, em sua avaliação. Para ele, é necessário aguardar a confirmação do rompimento da resistência, em R$ 9,10.
Caso seja confirmado o rompimento, acrescenta Milen, o ativo poderá alcançar a próxima resistência, em R$ 10,50.
Gráfico Itaúsa: longo prazo
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